Lula defende o direito à greve e assegura que não haverá punições

Em um encontro realizado com jornalistas na manhã de terça-feira, 23 de abril de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que os servidores públicos em greve não serão penalizados por suas ações. "Ninguém será punido nesse país por fazer uma greve. Eu nasci fazendo greve. Acho que é um direito legítimo", afirmou Lula, ressaltando a legitimidade do exercício de greve.

A afirmação do presidente surge em um contexto de crescentes movimentos grevistas entre o funcionalismo público, especialmente de professores universitários e de institutos federais que reivindicam melhorias salariais. Atualmente, mais de 60 universidades e institutos federais estão envolvidos nesses movimentos.

Apesar das demandas por aumento salarial, o Ministério da Fazenda indicou que as limitações fiscais de 2024 impedem a concessão de reajustes desejados pelos servidores. No entanto, o presidente sinalizou que estão sendo preparados ajustes salariais para diversas carreiras: "Estamos preparando aumento de salário para todas as carreiras. E vão ter aumentos. Nem sempre é tudo que a pessoa pede. Muitas vezes é aquilo que a gente pode dar", explicou Lula.

Lula também expressou o desejo de que os grevistas retomem suas atividades normais em breve e mencionou que o governo está focado em realizar novos concursos públicos e em regulamentar as carreiras no setor público.