Covid-19: vacina russa tem eficácia de 95% após 2ª dose, diz estudo

A informação foi divulgada pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia

Por Plox

24/11/2020 19h29 - Atualizado há mais de 3 anos

A Sputnik V, vacina russa criada para combater o novo coronavírus Sputnik V, tem uma eficácia "superior a 95%" após a aplicação da segunda dose. A informação foi divulgada pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia, nesta terça-feira (24).

Segundo a nota oficial divulgada pelo Instituto, afirma que os dados foram obtidos 42 dias após a primeira dose, sendo 21 dias após a segunda dose. O estudo ainda precisa de revisão de cientistas independentes, após isso, deverá ser divulgado uma publicação em revista científica, confirmando ou negando os dados dos estudos.

"Os dados provisórios serão publicados em uma das principais revistas médicas internacionais após revisão. Depois de completarmos os estudos clínicos da fase 3 da vacina Sputnik V, o Gamaleya fornecerá o acesso ao relatório completo dos estudos clínicos", informou a nota.

 

Foto: Divulgação/sputnikvaccine.com
 

 

De acordo com os responsáveis pelos estudos, mais da metade dos voluntários dos testes foram vacinados com a primeira dose, e o restante já receberam as duas doses. “Mais de 22 mil voluntários foram vacinados com a primeira dose e mais de 19 mil com a primeira e a segunda doses. O monitoramento dos participantes está em curso".

Ainda segundo a publicação, o instituto ressaltou que a imunização "permite uma resposta imunitária mais forte e no mais longo prazo em relação às vacinas que usam um mesmo vetor para as duas doses".

O documento ainda pontua que cada dose da Sputnik V será vendida "a preço inferior a US$ 10" no mercado internacional e que ela pode ser transportada em temperatura padrão de refrigeração - entre 2ºC e 8ºC.

Gamaleya

Gamaleya Instituto de Epidemiologia e Microbiologia é um laboratório biológico russo, localizado em Moscou. O instituto foi fundado em 1891 como uma unidade de pesquisa privada pela FM Blumenthal e foi nacionalizado em 1919.

 

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