Quarto criminoso mais procurado do Brasil é preso na BR-381 em MG

Ele é acusado de ser o responsável por ter comandado o roubo na Prosegur em Ribeirão Preto-SP

Por Plox

24/11/2020 08h50 - Atualizado há mais de 3 anos

O quarto criminoso mais procurado do Brasil, segundo a Lista Nacional de Procurados do Ministério da Justiça e Segurança Pública, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal em Minas Gerais. Ele é acusado de ser o responsável por ter comandado o roubo na Prosegur em Ribeirão Preto-SP.

Em coletiva realizada na manhã dessa segunda-feira (23), a PRF e a Polícia Civil de Minas Gerais revelaram detalhes sobre a prisão e a identificação de Diego Moura Capistrano, envolvido em um roubo milionário a uma transportadora de valores no estado de São Paulo.

De acordo com a PRF, a prisão realizada por agentes federais, ocorreu na última sexta-feira (20), durante fiscalização de combate ao crime nas rodovias mineiras, onde os policiais abordaram o veículo conduzido pelo homem e, no interior do veículo, encontraram um fuzil de calibre 5,56 mm e R$ 14.520 em dinheiro, no município de Igarapé-MG.
 

Foto: Diego Moura Capistrano, quarto criminoso mais procurado do Brasil, segundo a Lista Nacional de Procurados do MJSP./Reprodução

 

Foto: PRF encontrou no interior do veículo que o indivíduo dirigia,  um fuzil de calibre 5,56 mm/Divulgação PRF


Com a prisão do condutor e mediante um trabalho conjunto entre as áreas de inteligência da PRF e da PCMG foi possível levantar suspeita quanto a verdadeira identidade do preso. Dessa forma, a Polícia Civil conseguiu através da identificação civil (coleta das digitais) descobrir os dados verdadeiros do preso constatando que havia em desfavor dele um mandado de prisão aberto no estado de São Paulo-SP.

Ainda segundo a PRF, em 2016, o indivíduo comandou um grande roubo à sede da Seguradora Prosegur no município de Ribeirão Preto-SP, considerado o maior assalto da história na cidade, onde os indivíduos conseguiram levar a quantia de R$ 51 milhões da empresa. Para praticar o assalto a quadrilha usou armas de guerra e explosivos, usando moradores como escudo e matando um policial militar de São Paulo na fuga.

O homem tem ainda participação em diversos outros roubos de destaque nacional e internacional, sempre com a utilização de armamentos pesados. Em 2016 ele foi condenado a 123 anos de prisão.
 

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