Tragédia familiar segue após morte de cantora gospel na Bahia

No último sábado, em Camaçari, Bahia, dois irmãos foram vítimas de homicídio, intensificando o enigma que ronda o assassinato da cantora gospel Sara Mariano, ocorrido em outubro. Os falecidos, Airane Duarte de Lima Reis, de 31 anos, e Edson Duarte de Lima, de 30, tinham laços familiares com Gideão Duarte de Lima, acusado de executar Sara a pedido de Ederlan Santos Mariano, esposo da vítima, que também se encontra detido. A Polícia Militar da região foi chamada devido a relatos de disparos no bairro Verdes Horizontes, onde os corpos foram encontrados. A investigação do caso está a cargo da 4ª Delegacia de Homicídios de Camaçari, que ainda não confirmou se os assassinatos dos irmãos estão relacionados com a morte de Sara.

Sara Mariano: vítima de um crime planejado

Sara Mariano desapareceu após participar de um evento no dia 24 de outubro, com o marido anunciando o sumiço nas redes sociais, em uma mensagem emocionada. Três dias depois, ele identificou os restos mortais da esposa, que havia sido queimada, e confessou o assassinato. O delegado Euvaldo Costa revelou ao Correio que o planejamento do crime começou em setembro, indicando a possibilidade de mais envolvidos. A motivação parece estar ligada aos desentendimentos conjugais, com Sara expressando a familiares seu desejo de se separar.

Outros detidos no caso

Além de Ederlan e Gideão, Weslen Pablo Correia de Jesus e Victor Gabriel Oliveira Neves foram presos, acusados de participar no planejamento e execução do crime contra Sara.

Reações familiares e pistas sobre o crime

Antes da confissão de Ederlan, a irmã de Sara, Soraya Freitas, expressou desconfiança quanto à versão dos fatos apresentada por ele. Soraya também mencionou que a filha do casal relatou uma briga entre os pais dias antes do desaparecimento da mãe, e revelou uma gravação onde Sara discutia sobre a compra de uma arma por Ederlan, indicando que isso poderia levar ao fim do casamento.