Romeu Zema critica Governo Federal e Congresso na abertura das atividades da ALMG

Governador de Minas Gerais expressa urgência na solução da dívida estadual e elogia presidente da ALMG

Por Plox

01/02/2024 12h09 - Atualizado há 6 meses

Na reunião solene de inauguração das atividades da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quinta-feira (1º/2), o governador Romeu Zema (Novo) abordou como principal tema a urgência na resolução da dívida de Minas Gerais, estimada em cerca de R$ 162 bilhões. Em sua mensagem à ALMG, Zema destacou a necessidade de encontrar uma solução rápida e definitiva, mencionando o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) como uma alternativa viável.

Foto: Luiz Santana/ALMG/Imagem ilustrativa

Durante seu discurso, o governador fez elogios ao presidente da ALMG, Tadeu Martins Leite (MDB), conhecido como Tadeuzinho, pelo seu auxílio na interlocução com o governo federal. Contudo, Zema também expressou críticas veladas ao presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), e ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele salientou a importância do diálogo e da conciliação, mas enfatizou a necessidade de uma atuação conjunta e urgente para resolver a questão da dívida.

Nesse contexto, o governador Zema anunciou a formação de dois grupos de trabalho após uma reunião entre o secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, o subsecretário do Tesouro Estadual, Fábio Amaral, e técnicos da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O objetivo desses grupos é avaliar a federalização de empresas estatais como Cemig, Copasa e Codemig, e atualizar os números do Plano de Recuperação Fiscal.

Em seu pronunciamento, Tadeuzinho reiterou a busca por uma solução alinhada às necessidades do povo mineiro, ressaltando a importância da cooperação entre os poderes estadual, federal e o Congresso Nacional. Ele enfatizou a responsabilidade de todos os envolvidos em encontrar uma solução eficaz para a dívida estadual.

A postura do governador reflete um cenário de desafios econômicos enfrentados pelo estado de Minas Gerais, evidenciando a complexidade das relações políticas e a busca por soluções que atendam às demandas fiscais sem comprometer o crescimento e a prestação de serviços à população mineira.

 

 


 

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