Relevância do sexo na vida contemporânea: uma perspectiva variada

Entre a supervalorização e a individualidade: Visões divergentes sobre a importância do Sexo

Por Plox

01/03/2024 07h43 - Atualizado há 5 meses

Em recentes declarações à mídia, as cantoras Luisa Sonza e Anitta expressaram visões menos comuns sobre a importância do sexo, provocando surpresa e debates nas redes sociais. Sonza, em entrevista à "Marie Claire", revelou não considerar o sexo tão essencial, enquanto Anitta, no programa "Domingão com Huck", admitiu preferir dormir a se envolver sexualmente. Essas afirmações contrastam com o conteúdo sexualmente explícito de suas obras e desencadeiam reflexões sobre as diversas percepções individuais do sexo e sua importância variável.

 

A estudante Thay Lobo, de 27 anos, ecoa essa visão, tratando o sexo não como prioridade, mas reconhecendo sua relevância ocasional. Para Lobo, o respeito, a empatia e o cuidado mútuo são valores mais significativos em um relacionamento. Essa perspectiva reflete uma tendência mais ampla entre os jovens brasileiros, conforme aponta pesquisa do Datafolha, que coloca sexo e casamento no final da lista de prioridades para pessoas de 15 a 29 anos, atrás de saúde, família, estudo, trabalho, lazer, dinheiro, amigos e religião.

 

Contrastando com essa despriorização, a psicóloga Bruna Coelho observa um aumento no interesse e consumo de informações sobre sexo, potencializado pela popularidade de produtos de bem-estar sexual. Coelho destaca a influência de fatores individuais e experiências pessoais na percepção da importância do sexo, indicando uma divisão entre aqueles que o veem como essencial, motivados por desejo sexual e interesse pelo parceiro, e aqueles que, apreciando a relação sexual, não a colocam como foco principal de suas relações.

 

 

 


 

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