EUA: Governo prevê que país pode ter 200 mil mortes por coronavírus

Donald Trump disse que as próximas duas semanas serão "absolutamente críticas"

Por Plox

01/04/2020 08h34 - Atualizado há cerca de 4 anos

A Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos da América (EUA), anunciou por meio de comunicado, que a previsão do governo é que as mortes nos país, por conta do coronavírus, podem chegar a 200 mil pessoas.

Segundo o Governo dos EUA, o país precisa se preparar para ter entre 100 mil e 200 mil mortes por coronavírus. O presidente, Donald Trump pediu para que os americanos manterem às políticas de distanciamento social e disse que as próximas duas semanas serão dramáticas.

"A pergunta é o que aconteceria se não fizéssemos nada? O número de mortos subiria a 1,5 milhão ou 2,2 milhões. Teríamos pessoas morrendo em lobbies de hotel, nos aeroportos. Isso não poderia continuar", disse Trump. "Serão duas semanas muito dolorosas. Quando você olha o tipo de morte que tem sido causada por esse inimigo invisível, é incrível", disse o comunicado.

 

EUA-2Imagem mostra uma empilhadeira transportando corpos para um caminhão frigorífico em Nova York. Os veículos tem sido utilizados como "necrotérios". Foto: reprodução/TV
 

 

Donald Trump disse que as próximas duas semanas serão "absolutamente críticas", e que todos os americanos devem seguir as restrições de circulação pelos próximos 30 dias. "É uma questão de vida ou morte", afirmou o presidente.

Segundo os dados da Casa Branca, as duas próximas semanas serão críticas, e que, em algum momento, o número de mortes começará a desacelerar. Mas a estimativa é que o país continuará registrando mortes pelo Covid-19 até junho.

 

Foco

os dados do Governo Americano mostram que o grande foco da doença no país é o Estado de Nova York, onde estão concentrados mais da metade dos casos registrados no país.

Segundo o governo americano, a cidade de Nova York tem recebido reforço hospitalar. nessa terça-feira (31), chegou ao país um  navio-hospital, o USNS Comfort, que está atracado no Porto da cidade para atender casos urgentes, que não não forem relacionados ao vírus.

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