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Polícia

Polícia apreende mais de R$600 mil e pedras preciosas durante operação em MG

Além de dinheiro e pedras preciosas, os policiais apreenderam três armas de fogo, dois veículos e três quilos de maconha

01/04/2021 às 10:33 por Redação Plox

Mais de R$600 mil, três armas de fogo, dois veículos, três quilos de maconha, 42 sacolas contendo pedras preciosas e nove presos, esse foi o saldo da terceira fase da operação “Marcos, 4:22”, deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), visando desarticular um grupo criminoso suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas e com crimes patrimoniais, na Zona da Mata mineira.

Nessa quarta-feira (31), uma força-tarefa composta por mais de 40 policiais civis do 4º Departamento de Polícia Civil em Juiz de Fora cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão nas cidades de Juiz de Fora, Muriaé, Leopoldina, Itamarati de Minas, Pirapetinga, Divino, Carangola, Fervedouro, Espera Feliz e Patrocínio do Muriaé.

Foto: divulgação/PCMG

 

Segundo a PCMG, a operação teve início na noite de terça-feira (30) e resultou na prisão preventiva de um homem de 46 anos, suspeito de ser o líder do grupo, no município de Juiz de Fora. Além disso, foram cumpridos três mandados de prisão temporária e efetuadas cinco prisões em flagrante.

Na ação dessa quarta, com a coordenação dos delegados Rômulo de Freitas Segantini, Cristiano Silva de Almeida, Tayrony Espíndola, Diego Mattos de Vilhena, Flávia Granado e Glaydson de Souza Ferreira, foram feitas buscas por elementos materiais relacionados aos crimes praticados pelo grupo na região a fim de complementar procedimentos apuratórios que estão em andamento nas Delegacias de Polícia Civil em Divino, Muriaé, Cataguases e Pirapetinga.

Para Gustavo Adélio Lara Ferreira, delegado-geral e chefe do 4º Departamento (4º DEPPC), operações como essa resultam de investigações qualificadas. “Podem se estender em meses de apurações, em virtude de suas complexidades, mas geram resultados positivos e de grande impacto na vida dos cidadãos de bem”, finalizou.

Investigações

Segundo o delegado Rômulo de Freitas Segantini, no ano passado, quando se iniciaram as investigações, também foi montada uma força-tarefa formada por policiais das delegacias em Divino e em Fervedouro, com apoio do serviço de inteligência da Delegacia Regional em Muriaé. Na época, no decorrer das apurações, dois carregamentos de maconha - totalizando quase meia tonelada da droga – foram apreendidos. Um deles foi localizado pela Polícia paulista, no final de maio, e outro no início de junho do último ano, ocasião em que os policiais que participam da investigação abordaram, entre os municípios de Divino e de Fervedouro, os ocupantes de dois veículos que estariam vindo de São Paulo, transportando no interior de um dos carros quase 140 quilos de maconha. “Estima-se que, somente no último ano, a organização criminosa tenha movimentado mais de duas toneladas de drogas”, concluiu.

Operação Marcos, 4:22

Conforme o delegado, “o nome da operação faz alusão à passagem bíblica do evangelho, segundo Marcos Evangelista, que em seu capítulo 4, versículo 22, afirma que nada há de oculto que não venha a ser revelado, e nada em segredo que não seja trazido a luz do dia”, explica, complementando que a PCMG conseguiu esclarecer um complexo esquema de tráfico de drogas que existia há anos no município de Divino e na região, com ramificações em outros estados. Quase 50 suspeitos já foram indiciados pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o mesmo crime, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Em agosto, na primeira fase, a PCMG desmantelou a organização criminosa. Desde o início das investigações, mais de 30 pessoas foram detidas e Além disso, cerca de 30 veículos e quase R$ 100 mil foram apreendidos, bem como outros materiais de interesse investigativo.

Em outubro do ano passado ocorreu a segunda etapa da ação, no estado do Espírito Santo, onde dois advogados foram presos, suspeitos de participação nos crimes. Na época, a manobra foi uma junção da operação Marcos 4:22, da Polícia Civil de Minas Gerais, com a operação Vade Mecum, da Polícia Civil do Espírito Santo, após intercâmbio de informações entre as polícias mineira e capixaba.
 

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