Inca enfrenta crise com falta de medicamentos e insumos sob governo Lula
Instituto Nacional de Câncer lida com escassez de remédios como morfina e insulina, além de insumos básicos para atendimento hospitalar
Por Plox
01/04/2025 14h29 - Atualizado há cerca de 1 mês
Desde o início de janeiro, o Instituto Nacional de Câncer (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde, enfrenta uma grave crise de desabastecimento que tem comprometido o tratamento de pacientes oncológicos.

A escassez atinge tanto medicamentos essenciais quanto insumos básicos, o que já provoca atrasos nas altas hospitalares e dificulta a liberação de leitos. Em casos mais graves, a falta de recursos pode representar um risco direto à saúde dos internados.
Entre os medicamentos em falta estão itens cruciais como morfina, fentanil, baclofeno, antibióticos diversos e até mesmo insulina. A ausência de lactulose e loperamida, por exemplo, tem elevado o risco de complicações intestinais entre os pacientes.
No campo dos insumos, os profissionais de saúde relatam a falta de materiais indispensáveis, como luvas cirúrgicas, esparadrapos e cateteres. A inexistência de cateter venoso central compromete ainda mais o atendimento a pacientes em estado crítico, dificultando intervenções necessárias.
Diante do cenário, muitas famílias estão sendo obrigadas a arcar com custos extras para adquirir os medicamentos que deveriam ser fornecidos pela instituição.
Procurado, o Ministério da Saúde informou que caberia ao próprio Inca prestar esclarecimentos sobre o caso. Em nota oficial, o instituto afirmou que realiza a compra de insumos e medicamentos com base em planejamento técnico rigoroso e dentro das normas estabelecidas. No entanto, atribuiu o desabastecimento a fatores externos, como o desinteresse de fornecedores em atender pequenas demandas, o aumento nos custos de insumos farmacêuticos importados e a saída de empresas do mercado nacional.
As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo.