Após morte de freira brasileira, britânica de 115 anos é reconhecida como a mais velha do mundo
Ethel Caterham, que vive em Surrey, no Reino Unido, assume posto de pessoa mais velha após morte da irmã Inah Canabarro, no RS
Por Plox
01/05/2025 12h06 - Atualizado há cerca de 21 horas
Com a morte da freira brasileira Inah Canabarro Lucas, na última quarta-feira (30), o título de pessoa mais velha do mundo passou a ser da britânica Ethel Caterham, conforme divulgado pela plataforma LongeviQuest.

A irmã Inah, que tinha 116 anos, morreu em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Natural da cidade de São Francisco de Assis, também no RS, a religiosa vivia na Congregação das Irmãs Teresianas, que confirmou sua morte. Em vida, ela chegou a receber a bênção do papa Francisco.
Com 115 anos e 252 dias, Ethel Caterham agora ocupa o topo da lista das pessoas mais longevas do planeta. Ela mora em Surrey, na Inglaterra, e vive atualmente em uma casa de repouso. Nascida em Shipton Bellinger, em 1909, Ethel é a última súdita conhecida do Rei Edward VII ainda viva e a única britânica remanescente nascida na década de 1900. Em 1931, ela se casou com um major do Exército Britânico, com quem teve duas filhas.
O reconhecimento de Caterham foi feito pelo LongeviQuest, plataforma internacional dedicada ao registro e atualização diária de informações sobre as pessoas mais velhas do mundo, considerada uma das principais fontes sobre o tema.
Enquanto isso, no Brasil, familiares de Levino da Costa de Jesus, morador de Pará de Minas, em Minas Gerais, afirmam que ele deveria ocupar o posto de pessoa mais velha. Segundo uma certidão de nascimento obtida pela rádio Itatiaia, Levino teria nascido em 6 de maio de 1907, estando prestes a completar 118 anos. O documento, porém, foi lavrado somente em 1976, o que ainda gera debates sobre a validação oficial de sua idade recorde.
O caso chama atenção para as diferentes formas de reconhecimento de longevidade e a importância da documentação para fins de registro internacional.