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Educação

Molho de pimenta é usado como castigo a aluno por professora no Ceará

Adolescente de 14 anos passou mal após ser forçado a ingerir colheradas de pimenta durante aula; educadora foi afastada do cargo

01/05/2025 às 15:38 por Redação Plox

Um adolescente de 14 anos foi submetido a um castigo incomum dentro da sala de aula e acabou passando mal após ser obrigado a ingerir molho de pimenta. O episódio aconteceu em uma escola da cidade de Fortim, no interior do Ceará, e está sendo investigado pela Polícia Civil.


Imagem Foto: Reprodução

Segundo relato da mãe, o caso ocorreu no dia 24 de março, quando o filho chegou em casa com os olhos vermelhos, febre e sintomas de náusea. O adolescente contou que havia jogado uma bolinha de papel para um amigo, mas, ao não ser pega, a ação foi considerada uma infração às regras de convivência da escola.


Inicialmente, uma colega sugeriu que ele lambesse o chão como punição. No entanto, a professora envolvida decidiu aplicar outro tipo de castigo, oferecendo ao estudante duas opções: ingerir alho ou molho de pimenta. Ele escolheu o molho, sem imaginar a quantidade que seria imposta.


Mesmo tentando justificar que o papel caiu por engano, a educadora não aceitou a explicação e lhe deu uma colher de sopa cheia de molho de pimenta. Ao reclamar e soltar um palavrão, foi desafiado por outra aluna, e a professora pegou novamente o molho de pimenta da própria bolsa e aplicou mais meia colher para ele ingerir.


Nesse momento, o adolescente passou mal e pediu para ir ao banheiro, com vontade de vomitar. De acordo com a mãe, além do mal-estar, o filho também apresentou febre após o episódio.


A Secretaria Municipal de Educação de Fortim informou que, após apuração administrativa, decidiu pelo desligamento da servidora do seu quadro funcional. A pasta afirmou ainda que os alunos da turma estão recebendo acompanhamento psicológico.


A direção da escola também se manifestou, alegando que supervisionará com mais rigor o planejamento pedagógico, apesar de não haver obrigatoriedade legal de a gestão estar presente em todos os momentos das aulas.


A professora negou os fatos, conforme divulgado pelo G1. As investigações seguem em curso pelas autoridades policiais.


O caso reacende o debate sobre os limites das medidas disciplinares aplicadas dentro do ambiente escolar e o papel dos educadores na proteção e respeito à integridade dos alunos.


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