Não perca nenhuma notícia que movimenta o Brasil e sua cidade.
É notícia? tá no Plox
Extra
Novo LIRAa aponta redução de índices de infestação em Ipatinga
Números declinam em relação ao levantamento anterior, mas situação ainda é de alerta
01/07/2022 às 18:53por Redação Plox
01/07/2022 às 18:53
— por Redação Plox
Compartilhe a notícia:
O terceiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, em Ipatinga, realizado entre os dias 27 e 30 de junho, aponta médio risco de infestação do mosquito responsável por doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Para averiguar a situação atual relativa às arboviroses no município, a equipe da Seção de Controle de Zoonoses, da Secretaria de Saúde, percorreu 4.736 imóveis.
Os dados apontaram um índice de infestação de 1,1%, número considerado de médio risco, de acordo com as diretrizes adotadas pelo Ministério da Saúde. O LIRAa anterior (o segundo do ano), realizado no mês de abril, apontava uma infestação média de 2,6%, o que demonstra que houve um recuo significativo no índice apurado no final do mês de junho.
Foto: Divulgação / PMI
O levantamento permite à Secretaria de Saúde o desenvolvimento de ações direcionadas quanto às medidas de prevenção e combate ao vetor nos locais apontados com maior índice de infestação.
NÍVEIS DE INFESTAÇÃO
Segundo o Ministério da Saúde, órgão responsável pela saúde pública, os índices de infestação inferiores a 1% são os mais satisfatórios. De 1 a 3,9%, a situação começa a sinalizar alerta. Mas os mais preocupantes são os índices de infestação acima de 4%, que apontam para risco de surto de dengue. O objetivo do levantamento é direcionar as ações de controle para as áreas mais críticas eventualmente identificadas.
Foto: Divulgação / PMI
O calendário do LIRAa é definido pelo governo do Estado e prevê quatro levantamentos durante o ano, com intervalos regulares, mas que podem ser modificados em caso de necessidade da Secretaria Estadual de Saúde.
A Seção de Controle de Zoonoses (SCZ) reforça a importância da participação dos moradores para maior êxito das ações do poder público, descartando e verificando materiais que possam acumular água parada (pneus velhos, latinhas, garrafas, vasilhames, brinquedos etc.), bem como identificando e/ou denunciando áreas potenciais de proliferação do Aedes aegypti próximas às residências.