Por Plox
01/07/2022 23h13 - Atualizado há cerca de 1 mêsApós registrar na última quarta-feira (29) o seu primeiro caso confirmado de varíola dos macacos (monkeypox), Minas Gerais, que até então tinha três casos em investigação, viu o número de casos suspeitos da doença saltar para sete nesta sexta-feira (1º), segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
De acordo com a pasta, os quatro novos casos suspeitos estão localizados em Belo Horizonte (2) e Sete Lagoas (2), na região Central de Minas. Os outros três casos que seguem em apuração são das cidades de Varginha (1), no Sul do Estado; Pará de Minas (1), no Centro-Oeste; e Juiz de Fora (1), na Zona da Mata.
"Até o momento, os casos suspeitos não têm histórico de deslocamentos ou viagens para o exterior. Dentre os contatos próximos, ainda não há nenhum caso sintomático", completou a SES.
O paciente que contraiu a doença é um homem de 33 anos que esteve na Europa no período entre 11 e 26/06/2022. A investigação confirmou que se trata de caso importado. Ele está estável, em isolamento domiciliar, e as pessoas que tiveram contato com o homem estão sendo monitorados e, até o momento, não houve identificação de caso secundário.
Após diversos casos confirmados ao redor do mundo, a varíola dos macacos - ou a monkeypox - passou a ser mais uma preocupação na vida do brasileiro. Apesar de rara, a doença já preocupa as autoridades..
Para aumentar a incerteza a respeito dessa doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não sabe qual a fonte de infecção nos casos relatados.
Segundo informa o Instituto Butantan, já é possível detalhar como a doença tem se espalhado entre os humanos. Confira como ocorre essa transmissão:contato com com gotículas expelidas por alguém infectado (humano ou animal) e contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis.
Ainda segundo o Instituto Butantan, o período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias. Assim como ocorre com o coronavírus, o tratamento da varíola dos macacos também requer isolamento de 21 dias, com o paciente sob observação médica.
Os sintomas iniciais da varíola dos macacos incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. Lesões na pele se desenvolvem primeiramente no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais. As lesões na pele parecem as da catapora ou da sífilis até formarem uma crosta, que depois cai.
Os sintomas da varíola dos macacos podem ser leves ou graves, e as lesões na pele podem ser pruriginosas ou dolorosas.