Filho de Bolsonaro perde cargo no Senado; saiba o motivo

Desde março do ano passado, Jair Renan ocupava o cargo de auxiliar parlamentar pleno para Jorge Seif, com um salário de R$ 11,6 mil

Por Plox

01/07/2024 13h27 - Atualizado há 4 meses

Jair Renan Bolsonaro, conhecido como o filho '04' do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi exonerado nesta segunda-feira do gabinete do ex-secretário da Pesca, senador Jorge Seif (PL), para concorrer às eleições deste ano. A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Carreira política em Balneário Camboriú

Desde março do ano passado, Jair Renan ocupava o cargo de auxiliar parlamentar pleno para Jorge Seif, com um salário de R$ 11,6 mil. Como o cargo era comissionado e fixado no estado de origem de Seif, Jair Renan trabalhava em um escritório de apoio em Balneário Camboriú. Agora, ele pretende disputar uma vaga na Câmara Municipal pelo PL.

Em março deste ano, Jair Renan oficializou sua filiação ao PL ao lado do governador Jorginho Mello. Ele anunciou sua pré-candidatura nas redes sociais: "Compatriotas sulistas, quero comunicar todos vocês que hoje eu me filiei ao PL, sou pré-candidato a vereador em Balneário Camboriú. Quero agradecer ao Governador Jorginho Mello por essa grande honra em fazer parte do time PL".

Apoio e agendas políticas

Desde meados de 2023, Jair Renan vem articulando agendas pelo estado, reunindo-se com prefeitos de cidades vizinhas, vereadores e deputados como Zé Trovão, Júlia Zanatta e Caroline de Toni. Seu padrinho político é o empresário Emílio Dalçóquio Neto, apontado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) como um dos financiadores dos bloqueios antidemocráticos após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições.

Investigações e denúncias

Jair Renan é alvo de investigações por supostamente utilizar documentos falsos para obter empréstimos bancários através de sua empresa, a Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia. Na última semana, foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios por crimes contra a ordem tributária, falsidade ideológica e uso de documento falso.

Além disso, o "zero quatro" também é investigado por tráfico de influência durante o mandato de seu pai. Ele é suspeito de ter recebido um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil em troca de benefícios a empresários do setor de mineração, facilitando o acesso ao então presidente e ministros de Estado.

 

 

 

 

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