Bandeira vermelha mantém energia elétrica mais cara em julho

Aneel mantém cobrança adicional nas contas de luz devido à baixa geração hidrelétrica; consumidores enfrentam impacto no orçamento

Por Plox

01/07/2025 07h47 - Atualizado há 1 dia

A partir deste mês de julho, os consumidores brasileiros continuarão enfrentando contas de energia elétrica mais altas. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira tarifária vermelha no patamar 1, resultando em um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. Essa medida reflete a persistente escassez de chuvas, que reduz a geração de energia pelas hidrelétricas e obriga o uso de fontes mais caras, como as termelétricas.


Imagem Foto: Agência Brasil


Em Minas Gerais, a situação é ainda mais desafiadora. Além da bandeira vermelha, os consumidores enfrentam um reajuste de 7,36% nas tarifas da Cemig, em vigor desde 28 de maio, conforme aprovado pela Aneel. Esse aumento impacta diretamente o orçamento das famílias mineiras, que já sentem o peso das contas de luz mais elevadas.



A inflação também reflete esse cenário. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) registrou alta de 0,26% em junho, sendo a energia elétrica residencial um dos principais fatores de pressão, com aumento de 3,29% no mês. Esse item teve o maior impacto individual no índice, contribuindo com 0,13 ponto percentual.



Para ajudar os consumidores a enfrentarem esse período de tarifas elevadas, especialistas recomendam medidas simples de economia de energia. Entre elas, destaca-se o uso consciente de eletrodomésticos, como reduzir o tempo de banho com chuveiro elétrico, utilizar lâmpadas de LED, evitar abrir a geladeira desnecessariamente e desligar aparelhos eletrônicos quando não estiverem em uso. Essas ações podem representar uma economia significativa na conta de luz ao final do mês.



A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica. A manutenção da bandeira vermelha serve como um alerta para que os consumidores adotem práticas de consumo mais eficientes, contribuindo para a sustentabilidade do setor elétrico e para a preservação dos recursos naturais.


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