Idosa é presa suspeita de esquartejar e concretar marido vivo na parede em Minas

Mulher, de 70 anos, já havia sido presa por ter colocado soda cáustica para o homem beber

Por Plox

01/09/2021 12h28 - Atualizado há quase 3 anos

Uma idosa de 70 anos foi presa por suspeita de esquartejar e concretar o corpo do marido, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, no início do mês passado. O caso foi divulgado pela Polícia Civil nesta quarta-feira (1º). A mulher já havia sido detida por ter jogado soda cáustica na vítima em 2012.

De acordo com o delegado Fábio Werneck, que coordena as investigações, a suposta agressora negou que tenha cometido o crime. No entanto, ao ser presa, apresentou versões incoerentes sobre o mesmo caso. A mulher foi detida em flagrante por ocultação de cadáver. A prisão preventiva foi pedida à Justiça.

Mulher foi presa em flagrante e prisão preventiva foi solicitada à Justiça. Foto: reprodução/ Pixabay

 

Ainda conforme Fábio, a mulher apresenta "frieza incomum". Ela se relacionava com o companheiro desde 1996. Em 2012, a mulher ficou detida por cerca de 90 dias após ter colocado soda cáustica em uma garrafa de água na geladeira. Ao ser presa pela segunda vez, ela afirmou que comprou o produto químico porque havia sido agredida no olho pelo homem, vindo a ficar cega.

De acordo com o inquérito, o assassinato do homem pode ter motivação financeira. Isso porque o homem teria feito um empréstimo de R$ 8 mil para tratar um câncer de próstata, mas há suspeita que a suposta agressora tenha cometido o crime para ficar com o dinheiro. O montante não foi encontrado na casa onde eles viviam e a polícia solicitou quebra do sigilo bancário.

Concretado

Conforme boletim de ocorrência, o homem desapareceu em 11 de agosto. O caso teve início após uma denúncia anônima sobre o sumiço do homem. Os agentes entraram na residência do casal e perceberam que havia um retângulo de concreto fino na parede.

A área foi escavada. No fundo de uma cova rasa, na parede, estavam os restos esquartejados da vítima, dentro de um saco. A suspeita é que o homem estivesse vivo quando foi esquartejado.

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