Condomínio impõe horário para relações íntimas e gera revolta

Uma medida tomada por um condomínio residencial em São José, município da região metropolitana de Florianópolis, vem causando polêmica e grande repercussão nas redes sociais. O motivo? A implementação de uma regra que impede os moradores de manterem relações sexuais após as 22h.

Foto: Pixabay

A norma, que rapidamente ganhou o apelido de “toque de recolher do amor” entre os internautas, surgiu após diversas queixas envolvendo barulhos considerados excessivos durante a madrugada. Entre os ruídos mencionados estavam gemidos, batidas de cabeceira e conversas em volume elevado.

De acordo com relatos, a decisão teria sido aprovada em assembleia condominial, e a nova diretriz não parou apenas na proibição. Ela estabelece punições claras para quem descumprir a determinação: a primeira infração resultaria em uma notificação por escrito. Caso o comportamento persista, o morador poderá ser multado em R$ 237.

Além disso, o regulamento cogita medidas ainda mais polêmicas. Caso os episódios se repitam com frequência, existe a possibilidade de que gravações dos sons sejam apresentadas em reuniões no salão de festas, o que tem causado ainda mais desconforto entre os condôminos.

Se o barulho continuar, será considerado o uso de sensores de decibéis nos corredores para registrar possíveis violações $, estabelece o texto da norma aprovado pela assembleia

A regra tem gerado uma onda de críticas e memes nas redes sociais, com muitos usuários questionando a legalidade e a viabilidade da medida. Enquanto alguns alegam invasão de privacidade, outros brincam com a situação, apontando a proposta como inusitada e difícil de ser fiscalizada.

Enquanto isso, especialistas e juristas ainda analisam até onde vai o poder de um condomínio sobre a vida íntima dos moradores, especialmente quando envolvem questões como privacidade e liberdade dentro da própria residência.