Menina supera transtorno alimentar após 7 anos comendo só nuggets

Britânica de 9 anos passou a infância se alimentando apenas com McLanche Feliz e, com ajuda de hipnoterapia, provou frutas pela primeira vez

Por Plox

01/09/2025 14h29 - Atualizado há 1 dia

Após sete anos alimentando-se exclusivamente com nuggets de frango do McDonald's, uma menina britânica de 9 anos superou um transtorno alimentar raro e experimentou frutas pela primeira vez na vida.


Imagem Foto: Pixabay


O caso de Livana McCallum começou aos 18 meses de idade, quando desenvolveu uma forte aversão a diversos alimentos. Desde então, sua alimentação ficou restrita a leite pela manhã, um sanduíche de queijo com ketchup no almoço e, diariamente, um McLanche Feliz de nuggets de frango no jantar.



A mãe da menina, Kelly, chegou a gastar cerca de R$ 800 por mês com os pedidos do fast-food e tomava medidas extremas para garantir a refeição da filha. Em uma ocasião, a família comprou a comida na véspera de Natal, deixou esfriar e reaquentou no dia seguinte para que Livana tivesse o mesmo jantar habitual em seu aniversário, que coincide com a data.



Em julho deste ano, ao perceber que a filha não conseguia mais engolir nem mesmo os nuggets, a família buscou ajuda médica e encontrou David Kilmurry, hipnoterapeuta comportamental cognitivo. O profissional diagnosticou a criança com transtorno alimentar restritivo evitativo (TARE).


Durante a primeira sessão de hipnose, com duração de duas horas, Livana conseguiu engolir uma uva — sua primeira fruta — após 45 minutos se sentindo confortável. Antes disso, segundo Kelly, tudo que a menina provava era cuspido em um lenço.



Após o tratamento, a alimentação de Livana mudou radicalmente. Ela passou a comer cereal no café da manhã, pizza ou sanduíche de queijo no almoço e incluir vegetais no jantar. Os nuggets, antes consumidos diariamente, agora aparecem apenas uma vez por semana em sua dieta.


\"Liv chegou com uma atitude fabulosa e tem sido emocionante ver ela desenvolver sua capacidade de comer alimentos normais\", relatou Kilmurry ao jornal britânico Mirror.



A história com final feliz é um marco na vida da menina e traz esperança para famílias que enfrentam desafios semelhantes com distúrbios alimentares na infância.


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