Menina de 9 anos com autismo é encontrada morta pendurada em árvore

Raíssa Eloá Caparelli Dadona participava de uma festa com a mãe e o irmão menor em um centro educacional

Por Plox

01/10/2019 06h10 - Atualizado há quase 5 anos

Uma menina de apenas 9 anos, com certo grau de autismo, foi encontrada pendurada com uma corda no pescoço numa árvore em Perus (SP). Raíssa Eloá Caparelli Dadona estava participando de uma festa com a mãe e o irmão menor no Centro Educacional Unificado (CEU), no último domingo, 29 de setembro, quando desapareceu.

A mãe, Vânia Caparelli, comentou ao programa Cidade Alerta desta segunda-feira, 30, que em questão de poucos minutos, deixou a menina no pula-pula para comprar pipoca com o filho no local. Quando voltou, Raíssa tinha desaparecido. Após poucas horas, a criança foi encontrada já sem vida, no Parque Anhanguera, que fica a cerca de dois quilômetros de distância de onde ocorria a festa. O corpo da garota estava amarrado pelo pescoço em uma árvore, em espaço restrito a funcionários do Parque Anhanguera. A face da criança estava cheio de sangue e havia uma lesão no ombro.

Menina fazia tratamento para autismo, mas seus familiares afirmam que era difícil ela confiar em adultos desconhecidos - Arquivo pessoal

Raíssa foi localizada em um parque, amarrada pelo pescoço em uma árvore- Foto: Álbum Familiar

Quem localizou o corpo foi um menino de 12 anos. Câmeras de segurança na região flagraram uma criança com a roupa idêntica à que Raíssa estava e mesma aparência da menina, caminhando de mãos dadas com um garoto. As imagens são analisadas pelas autoridades e testemunhas estão sendo chamadas para prestar depoimentos. No momento, a polícia desconsidera a hipótese de enforcamento. 

Ainda segundo Vânia afirmou à Record, a filha estava fazendo tratamento de autismo há cerca de um ano e que a filha era tímida e não tinha confiança em pessoas desconhecidas. O corpo de Raíssa foi enterrado nessa segunda-feira. A 5ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil investiga o caso.
 

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