AAPI destaca atenção à saúde e qualidade de vida na terceira idade

O Dia do Idoso, celebrado em 1º de outubro, ganhou uma atenção especial da AAPI, que aproveitou a data para reforçar seu compromisso com o cuidado integral da população da terceira idade.

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A associação, que atende atualmente 20.099 pessoas com mais de 60 anos, oferece mensalmente mais de 23 mil consultas médicas gratuitas, abrangendo 28 especialidades. O serviço é disponibilizado por meio de seis unidades de saúde localizadas nos municípios de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Santana do Paraíso, além dos Núcleos de Atendimento Descentralizado (NAD), que funcionam em Ipaba e Belo Oriente.

Cada idoso carrega uma trajetória única, marcada por conquistas, desafios e sabedoria. Cuidar dessa geração é mais do que um dever — é um ato de gratidão e respeito. A associação busca proporcionar cada vez mais benefícios que possam gerar melhoria da qualidade de vida em todos os aspectos

Dados recentes do IBGE mostram um cenário de transformação demográfica no Brasil. Em 2023, pela primeira vez, a população com 60 anos ou mais superou o número de jovens entre 15 e 24 anos, representando 15,6% dos brasileiros. Essa realidade é bem diferente da registrada em 2000, quando os idosos somavam apenas 8,7%. As projeções indicam que, até 2046, esse grupo será o mais numeroso do país, atingindo 28% da população. Em 2070, a estimativa é ainda mais significativa: 37,8% dos brasileiros terão 60 anos ou mais, ou seja, mais de um terço da população.

Essa rápida transição é atribuída à combinação da queda na taxa de fecundidade — hoje em 1,57 filho por mulher — com o aumento da expectativa de vida, que era de 71,1 anos em 2000 e chegou a 76,4 anos em 2023. A tendência é de que essa média alcance 83,9 anos em 2070.

Diante desse cenário, cresce o entendimento de que é preciso readequar políticas públicas, estruturas sociais e atitudes individuais. Isso envolve garantir acesso fácil a atendimentos médicos e terapêuticos, incentivar atividades físicas e promover o apoio emocional. Além disso, práticas como a paciência, escuta ativa e respeito aos limites e histórias dos idosos são essenciais. É igualmente importante combater o etarismo e ampliar a inclusão, promovendo a participação ativa da população idosa na vida social com dignidade e respeito.