Quando voltar a se exercitar depois da cirurgia plástica? Especialista dá dicas

Cirurgião plástico Danilo Dalul explica sobre o tempo de recuperação dos procedimentos e incentiva a prática de atividade física para manutenção da silhueta após os procedimentos

Por Plox

01/11/2021 10h32 - Atualizado há mais de 2 anos

Muitas pessoas ainda consideram, erroneamente, a cirurgia plástica como uma opção para o emagrecimento rápido e esquecem que a alimentação balanceada e a prática de atividade física são cruciais para manter a silhueta depois da intervenção cirúrgica.

“O objetivo da cirurgia plástica é melhorar as formas e não emagrecer e sempre explico para as pacientes que a perda de peso antes do procedimento também ajuda no aspecto final da cirurgia. E, é claro, quanto mais saudável for o estilo de vida após a recuperação, mais tempo ela vai manter a silhueta”, afirma o médico cirurgião plástico Danilo Dalul.

Foto: Divulgação

 

O Brasil é o país líder em números de cirurgias plásticas realizadas no mundo, segundo dados da pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS).

“Mas, obviamente, a cirurgia plástica por si só não faz sozinha o papel de melhorar e manter as formas da paciente. Por isso, após a recuperação da intervenção, a paciente precisa ter bons hábitos de saúde com boa dieta alimentar e a prática de exercícios físicos. Eles vão sendo liberados de acordo com a necessidade e capacidade de cada uma, respeitando os limites da sua recuperação”, pontua Dalul.

Quando voltar aos treinos?

Apesar de cada avaliação ser individualizada e depender também do procedimento que a paciente realizou. Para as cirurgias mais comuns de lipoaspiração, abdominoplastia e mamoplastia de aumento, a média de prazos para o retorno às atividades físicas é:

Em 30 dias - são liberados os exercícios leves como caminhadas e uso de bicicletas ergométricas sem carga;
Após 60 dias - exercícios mais intensos, com cargas mais leves, são retomados aos poucos;
Após 90 dias – exercícios de braços para pacientes que fizeram intervenções nas mamas, pois o esforço pode impactar a cicatrização da musculatura da região torácica e peitoral.

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