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Estrangeiros evacuam Gaza via passagem de Rafah; Brasileiros ausentes da lista

Decisão de abrir a fronteira segue ataque israelense; Faixa de Gaza enfrenta crise humanitária

01/11/2023 às 11:40 por Redação Plox

Dezenas de estrangeiros deixaram a Faixa de Gaza na quarta-feira (1), cruzando para o Egito através da passagem de Rafah. Esta ação veio após o anúncio da abertura da fronteira, uma decisão que ocorreu horas após um ataque israelense. Surpreendentemente, nenhum brasileiro estava na lista daqueles autorizados a partir.

 

Foto: Reprodução vídeo

As imagens transmitidas ao vivo mostravam pessoas adentrando território egípcio, mas o número exato de evacuados de Rafah ainda não foi confirmado. As autoridades egípcias, anteriormente, haviam declarado que a abertura seria uma exceção para permitir a entrada de cerca de 90 feridos e mais de 540 pessoas de diversas nacionalidades.

 

Foto: Reprodução vídeo

Feridos e Ajuda Humanitária

Na manhã de quarta-feira, os funcionários palestinos no terminal de Rafah liberaram a lista com detalhes dos estrangeiros que tinham permissão para se dirigir ao Egito. Uma fonte informou que 88 dos evacuados estavam feridos, incluindo 40 entre crianças, mulheres e idosos, e seriam hospitalizados no Egito.

Ashraf al Qudra, porta-voz do Ministério da Saúde do Hamas, disse que foi transmitida ao Egito uma lista de 4.000 feridos que necessitam de tratamentos não disponíveis em Gaza. Ele ressaltou a urgência de suas evacuações: "Esperamos que possam viajar nos próximos dias porque devem ser submetidos a cirurgias que não podem ser feitas em Gaza. Temos que salvar suas vidas."

 

Foto: Reprodução vídeo

Cenário Atual em Gaza

Atualmente, a Faixa de Gaza acolhe estrangeiros de 44 países e representa 28 diferentes agências, organizações e ONGs. Desde 7 de outubro, o enclave palestino enfrenta constantes bombardeios de Israel, resultando em mais de 8.500 mortos, de acordo com dados do Ministério da Saúde local.

Os habitantes da região, que somam 2,4 milhões, estão enfrentando uma grave crise humanitária, com escassez de água, energia elétrica e alimentos, consequência do cerco imposto por Israel desde 9 de outubro.

Após um ataque israelense em Jabaliya, o maior campo de refugiados de Gaza, o Hamas reportou 50 mortes. O Egito condenou veementemente o ataque e alertou sobre as consequências de contínuos ataques direcionados a civis.

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