Família da modelo Luciana Curtis é sequestrada e mantida em cativeiro com cobras e escorpiões
Modelo, marido e filha de 11 anos foram abordados em São Paulo e obrigados a realizar transferências bancárias.
Por Plox
01/12/2024 09h29 - Atualizado há 10 dias
Na última quarta-feira (27), a modelo Luciana Curtis, o marido Henrique Gendre e a filha do casal, de apenas 11 anos, foram vítimas de um sequestro em São Paulo. O crime ocorreu na saída de um restaurante japonês no bairro Alto da Lapa, na Zona Oeste da capital paulista. A família foi levada pelos criminosos a um cativeiro em Parada de Taipas, um local improvisado e insalubre.
Cativeiro com condições precárias e animais perigosos
O espaço onde a família foi mantida era um barraco de madeira, equipado apenas com um colchão, uma pia e um vaso sanitário. O ambiente também estava infestado por cobras e escorpiões, aumentando o nível de sofrimento das vítimas durante as horas de cárcere. Durante o tempo em que permaneceram sob domínio dos sequestradores, as vítimas foram coagidas a realizar transferências bancárias.
Resgate com ajuda de georreferenciamento
Na manhã seguinte ao sequestro, a outra filha do casal, que não havia acompanhado a família ao jantar, percebeu a ausência prolongada dos pais e da irmã. Preocupada, entrou em contato com um tio, que imediatamente acionou a Polícia Civil. A Divisão Antissequestro do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE) iniciou as investigações. Utilizando o georreferenciamento do celular de uma das vítimas, os agentes localizaram a região aproximada do cativeiro.
Libertação inesperada e fuga dos criminosos
Antes da chegada da polícia ao local exato, os sequestradores libertaram as vítimas e fugiram. Cerca de 12 horas após o início do sequestro, Luciana Curtis, Henrique Gendre e a filha encontraram funcionários municipais na rua e pediram ajuda. Foram acolhidos e levados para um local seguro.
Investigações em andamento
A polícia conseguiu identificar o cativeiro posteriormente, mas os criminosos já haviam escapado. Imagens divulgadas pela Polícia Civil revelam as condições degradantes do local. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que as investigações continuam para localizar e prender os responsáveis pelo crime.