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Contran libera obtenção de CNH sem aulas obrigatórias em autoescola
Nova resolução extingue exigência de curso presencial, reduz carga mínima de aulas práticas, amplia digitalização do processo e promete diminuir custos para milhões de brasileiros
01/12/2025 às 15:42por Redação Plox
01/12/2025 às 15:42
— por Redação Plox
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O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou nesta segunda-feira (1º) uma resolução que extingue a obrigatoriedade de aulas em autoescolas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além de pôr fim à exigência de formação exclusiva em autoescolas, a resolução atualiza e redefine regras para tirar a CNH, incluindo mudanças em carga horária e validade do processo.
A norma passará a valer após a publicação no Diário Oficial da União, prevista para os próximos dias.
Principais alterações no processo para tirar a CNH
Entre as mudanças, está a diminuição da carga horária mínima para aulas práticas e teóricas. Também foi definido o fim do prazo de validade do processo de obtenção da primeira CNH.
Com a nova regra, o processo de formação do candidato ficará aberto por tempo indeterminado e só será encerrado em situações previstas na própria resolução. Antes, o prazo padrão de validade era de 12 meses.
Algumas etapas, porém, permanecem inalteradas: para conquistar a carteira de motorista, o candidato continuará obrigado a realizar provas teóricas e práticas.
Foto: Ministério dos Transportes
Curso teórico gratuito e 100% digital
A resolução estabelece que todo o conteúdo teórico passe a ser oferecido on-line e gratuitamente pelo Ministério dos Transportes. Quem preferir poderá continuar estudando em autoescolas ou em instituições credenciadas.
Menos aulas práticas e novos formatos de preparação
A exigência mínima atual de 20 horas de aulas práticas deixa de valer. A nova carga mínima obrigatória será de apenas duas horas, e o candidato poderá escolher entre:
autoescolas tradicionais; instrutores autônomos credenciados pelos Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito); e modelos personalizados de preparação.
Os instrutores independentes serão fiscalizados pelos órgãos estaduais de trânsito e integrados à Carteira Digital de Trânsito.
Processo mais digital e manutenção de exigências
A resolução concentra as etapas presenciais somente no que é obrigatório: coleta biométrica e exame médico. A abertura do processo poderá ser feita pelo site do Ministério dos Transportes ou pela Carteira Digital de Trânsito.
O exame toxicológico continuará obrigatório para motoristas das categorias C (veículos de carga, como caminhões), D (transporte de passageiros, como ônibus) e E (carretas e veículos articulados).
Foto: Marcello Casal / Agência Brasil
Custo, acesso e impacto esperado
O governo afirma que o objetivo do novo regramento é reduzir custos e burocracia para quem pretende obter a CNH.
Em abril, pesquisa encomendada pelo Ministério dos Transportes apontou que o custo elevado é o principal motivo para um terço dos brasileiros não ter carteira de motorista. O mesmo levantamento indicou que quase metade dos brasileiros que dirige sem habilitação não regulariza a situação devido ao valor do processo.
De acordo com dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), 20 milhões de brasileiros já dirigem sem habilitação e outros 30 milhões têm idade para ter a CNH, mas não possuem o documento, principalmente por não conseguirem arcar com custos que podem chegar a até R$ 5 mil.
A expectativa da pasta é que, com as mudanças, aumente o número de condutores habilitados e diminua o índice de motoristas sem formação adequada.
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