Os funcionários da Alstom em Taubaté (SP) entraram em greve na manhã desta segunda-feira (1º), após um impasse sobre a implantação do vale-alimentação na unidade da multinacional francesa instalada no interior paulista.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau), responsável pela representação da categoria, a paralisação foi motivada pela falta de acordo em relação ao valor do novo benefício. A entidade afirma que já foram realizadas cinco reuniões com a empresa para discutir a questão e que a direção “se negou a chegar ao valor reivindicado pelos trabalhadores e trabalhadoras”.

O sindicato também informou que levou o tema à Justiça, mas, mesmo assim, não houve entendimento com a companhia até o momento. Sem avanço nas negociações, a categoria decidiu cruzar os braços.

Assembleia define próximos passos da mobilização

Segundo o Sindmetau, uma assembleia com os trabalhadores está prevista para a manhã desta segunda-feira (1º), na porta da fábrica, para discutir os rumos do movimento e deliberar sobre novas ações.

A Rede Vanguarda acionou a Alstom para comentar a greve, mas, até a publicação deste texto, a empresa não havia se manifestado. A posição oficial da companhia poderá ser incluída posteriormente, caso haja resposta.

Unidade de Taubaté e atuação da Alstom no Brasil

Instalada em Taubaté desde 2015, a Alstom emprega cerca de 700 trabalhadores na planta localizada no município do interior de São Paulo.

A empresa, de origem francesa, atua em cinco cidades brasileiras e é voltada principalmente à produção de trens e VLPs, além de oferecer produtos e serviços para sistemas de transporte urbano. Entre os clientes atendidos estão o Metrô de São Paulo, Metrô do Rio de Janeiro, Metrô de Porto Alegre, Metrô de Fortaleza, Metrô de Recife, Metrô de Brasília e o VLT do Rio de Janeiro.