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Política
Moraes determina perícia da PF sobre saúde de Augusto Heleno, condenado a 21 anos
Ministro do STF aciona Polícia Federal para avaliar quadro de demência mista e Alzheimer alegado pela defesa do general da reserva, preso há uma semana em Brasília, antes de decidir sobre pedido de prisão domiciliar humanitária
01/12/2025 às 17:27por Redação Plox
01/12/2025 às 17:27
— por Redação Plox
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal (PF) realize uma perícia para avaliar o quadro de saúde do general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Condenado a 21 anos de prisão por participação em golpe de Estado, ele está detido há uma semana no Comando Militar do Planalto, em Brasília (DF).
Durante exame de rotina após ser detido na última terça-feira (25/11), Heleno afirmou sofrer de Alzheimer desde 2018, antes de integrar o governo Bolsonaro
Foto: Ton Molina/STF
O objetivo da perícia é verificar se o ex-ministro apresenta quadro de demência mista, como apontam documentos entregues por sua defesa. A análise foi solicitada por Moraes nesta segunda-feira (1º/12).
Defesa pede prisão domiciliar humanitária
A medida do ministro foi motivada por “informações contraditórias” apresentadas pelos advogados de Heleno ao pedir a concessão de prisão domiciliar humanitária. A defesa busca comprovar que o general tem um quadro de saúde grave e progressivo.
No último sábado (29/11), a pedido de Moraes, o advogado Matheus Milanez protocolou no processo relatórios, exames e avaliações médicas, neuropsicológicas e psiquiátricas produzidos desde 2018.
Alegação de Alzheimer desde 2018
Em avaliação de praxe após ser preso na última terça-feira (25/11), Heleno alegou ter Alzheimer desde 2018, período anterior à sua entrada no governo de Jair Bolsonaro. Os documentos apresentados pela defesa buscam sustentar essa versão e reforçar o pedido de mudança do regime de cumprimento da pena.
A decisão de Moraes para que a PF realize a perícia é vista como determinante para o desfecho do pedido de prisão domiciliar e para a definição das condições em que o general seguirá cumprindo a condenação de 21 anos de prisão.
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