Economia

Pix bate recorde em plena Black Friday com 297,4 milhões de transações em um dia

Sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central movimentou R$ 166,2 bilhões na sexta-feira de Black Friday, impulsionado por compras promocionais e início do pagamento do 13º salário, e superou a marca anterior de 290 milhões de operações

01/12/2025 às 09:22 por Redação Plox

O Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira (1º) que o Pix bateu recorde ao registrar 297,4 milhões de transações financeiras em um único dia, na última sexta-feira (28).


Pix virou modelo internacional de sistema de pagamento digital

Pix virou modelo internacional de sistema de pagamento digital

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo via BBC

Na mesma data, consumidores foram às compras impulsionados pela Black Friday, período em que também começou o pagamento do 13º salário, o que ajudou a turbinar o volume de operações.

De acordo com o BC, as transações realizadas na sexta-feira movimentaram R$ 166,2 bilhões.

O recorde anterior havia sido registrado em 5 de setembro, quando foram contabilizadas 290 milhões de transações via Pix.

O resultado é mais uma demonstração da importância do PIX como infraestrutura digital pública, para o funcionamento da economia nacional Banco Central

Ferramenta completa cinco anos e se consolida no país

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil, completou cinco anos em novembro. Nesse período, a ferramenta — que reúne cerca de 890 milhões de chaves cadastradas e já faz parte da rotina de mais de 170 milhões de brasileiros — ampliou o acesso ao sistema financeiro e estimulou a concorrência entre instituições.

Entre 16 de novembro de 2020 e 30 de setembro de 2025, o Pix alcançou a marca de R$ 85,5 trilhões em recursos movimentados.

Regras mais rígidas para aumentar a segurança

Entraram em vigor no mês passado novas regras do Banco Central que reforçam o mecanismo de segurança do Pix e ampliam as possibilidades de devolução de valores a vítimas de fraudes, golpes ou coerção.

Antes, a devolução só podia ser feita a partir da conta usada na fraude. Como os golpistas costumam sacar ou transferir rapidamente o dinheiro para outras contas, o rastreio ficava prejudicado e a recuperação dos valores, mais difícil.

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