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Política
Pré-candidato ao Planalto, Zema prevê Bolsonaro solto em 2027 com novo presidente
Em evento no Ceará, ao lado de Michelle Bolsonaro, governador de Minas vincula libertação do ex-presidente ao resultado da eleição de 2026 e volta a criticar condenações do STF no caso da trama golpista
01/12/2025 às 10:49por Redação Plox
01/12/2025 às 10:49
— por Redação Plox
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), pré-candidato ao Palácio do Planalto, afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será solto em 2027 com a posse de um novo presidente da República. A declaração reforça a estratégia do mineiro de se projetar nacionalmente e dialogar diretamente com o eleitorado bolsonarista.
Governador de Minas já declarou que concederia anistia a Bolsonaro se fosse eleito presidente, posição semelhante à de outros candidatos de direita ao cargo
Foto: Reprodução / Agência Brasil.
Zema fez a afirmação durante o evento de lançamento da pré-candidatura do senador Eduardo Girão (Novo) ao governo do Ceará, que contou com a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. No ato político, o governador mineiro buscou se alinhar publicamente ao grupo do ex-presidente e consolidar sua imagem como alternativa à direita no cenário eleitoral de 2026.
Zema associa libertação de Bolsonaro à eleição de novo presidente
Ao encerrar o discurso em apoio ao correligionário cearense, Zema fez uma defesa enfática de Bolsonaro e vinculou a possível libertação do ex-presidente ao resultado da próxima eleição presidencial. Ele afirmou acreditar que a vitória de um novo chefe do Executivo em 2026 levará à saída de Bolsonaro da prisão e à reversão do que classificou como injustiça contra o ex-mandatário e seus aliados.
Eu quero encerrar a minha fala me solidarizando com o presidente Bolsonaro, Michelle, que merece todo o meu respeito. Tenho certeza que em 2027, no máximo, ele estará em liberdade, porque o novo presidente do Brasil não permitirá essa grande injustiça que tem sido feita com ele e com todos os outros que estão detidos.
Romeu Zema
Condenações no STF e contexto da prisão
Desde terça-feira (25), Bolsonaro e mais seis aliados começaram a cumprir pena após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar o fim do processo para os réus do Núcleo 1 da trama golpista ocorrida durante o governo do ex-presidente. Foram condenados também os ex-ministros Walter Braga Netto, Anderson Torres, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, além do ex-comandante da Marinha Almir Garnier.
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL) também foi condenado, mas está foragido nos Estados Unidos. As decisões do STF integram o conjunto de ações judiciais relacionadas aos atos e articulações golpistas atribuídos ao entorno de Bolsonaro.
Estratégia nacional e disputa pelo eleitorado bolsonarista
A declaração de que Bolsonaro será solto em 2027 com a chegada de um novo presidente ocorre em meio à intensificação dos movimentos de Zema para ampliar sua presença nacional. O governador de Minas tem se apresentado como um nome competitivo à direita, em um ambiente político marcado pela inelegibilidade de Bolsonaro e pelo afastamento do ex-presidente da disputa presidencial.
Ao vincular um eventual novo governo à libertação de Bolsonaro, Zema busca se colocar como herdeiro de parte da base política bolsonarista. A defesa pública da libertação e a promessa de reversão do quadro jurídico de Bolsonaro são elementos centrais na tentativa de consolidar seu nome como opção viável para esse segmento do eleitorado.
Anistia e alinhamento com outros pré-candidatos de direita
A fala em defesa de Bolsonaro não é isolada. O governador mineiro já havia declarado anteriormente que concederia anistia ao ex-presidente caso fosse eleito para o comando do país. A posição o aproxima de outros pré-candidatos de direita, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), que também manifestou disposição semelhante.
Com isso, Zema se insere em uma disputa dentro do campo da direita para ocupar o espaço deixado pela impossibilidade de Bolsonaro concorrer. A promessa de anistia e a previsão de libertação em 2027 se tornam instrumentos políticos centrais na construção de sua pré-candidatura ao Planalto, em um cenário de fragmentação e reorganização das lideranças conservadoras no país.
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