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Política
Trump teria pedido que Maduro deixasse o poder e aceitasse exílio, diz jornal
Segundo o Miami Herald, ex-presidente dos EUA fez ligação intermediada por Brasil, Catar e Turquia exigindo saída imediata de Nicolás Maduro, com garantias à família e em meio a sinais de operações militares na Venezuela
01/12/2025 às 17:38por Redação Plox
01/12/2025 às 17:38
— por Redação Plox
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu que o líder venezuelano Nicolás Maduro deixasse imediatamente o poder e o país durante uma ligação telefônica entre os dois, segundo informou o jornal americano Miami Herald. A conversa teria incluído também garantias de que Maduro, a esposa Cilia Flores e o filho poderiam seguir para o exílio, desde que ele renunciasse e permitisse o retorno da democracia na Venezuela.
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
Foto: Agência Brasil
De acordo com a publicação, a ligação, realizada na semana passada e intermediada por Brasil, Catar e Turquia, foi interpretada como uma última tentativa de evitar um confronto direto entre Caracas e Washington.
Pressão militar e acusação de narcotráfico
A conversa ocorreu em meio a sinais crescentes de que o governo Trump estaria preparando operações militares dentro da Venezuela. Washington classificou o Cartel de los Soles como organização terrorista e acusou Maduro de liderar o esquema de narcotráfico ligado ao grupo.
Na quinta-feira, 27, Trump declarou que os esforços contra traficantes de drogas venezuelanos “por terra” começariam “muito em breve”, o que elevou ainda mais as tensões com o governo de Caracas. As autoridades venezuelanas alegam que a campanha antidrogas dos Estados Unidos teria como objetivo real a deposição de Maduro.
Em uma videochamada de Ação de Graças com tropas americanas a partir de sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida, Trump afirmou que as ações de combate ao narcotráfico já haviam reduzido drasticamente o fluxo de drogas por mar.
Impasse nas negociações
Segundo o Miami Herald, as negociações não avançaram por causa de três pontos considerados centrais, sobre os quais Caracas e Washington não chegaram a um acordo.
O primeiro deles foi o pedido de Maduro por uma espécie de “anistia global” para quaisquer crimes que ele e integrantes de seu grupo político pudessem ter cometido. A solicitação foi rejeitada por Trump.
Em seguida, o regime chavista teria sugerido a realização de eleições livres na Venezuela, com a condição de manter o controle sobre as Forças Armadas do país. A proposta também foi recusada por Washington.
O terceiro ponto de discórdia foi o prazo para a saída de Maduro do poder. Trump defendia que o líder venezuelano deixasse imediatamente o cargo e partisse para o exílio, o que, de acordo com o jornal, foi rejeitado por Caracas.
Entre os países cogitados como possíveis destinos de exílio para Maduro estavam Cuba, Irã, Rússia e Turquia.
Aviso sobre espaço aéreo da Venezuela
Após a conversa com Maduro, Trump publicou no sábado, 29, um alerta em sua rede Truth Social, recomendando que companhias aéreas e pilotos considerassem o espaço aéreo da Venezuela como totalmente fechado.
A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor considerem o fechamento completo do espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela. Obrigado pela atenção a este assunto!
Donald Trump, em publicação na Truth Social
O Miami Herald informou que, depois desse anúncio, o regime chavista tentou articular uma nova ligação com representantes de Washington, mas não obteve resposta.
Trump confirma ligação com Maduro
A existência da chamada telefônica entre Trump e Maduro foi inicialmente revelada pelo jornal americano The New York Times na sexta-feira, 28. No domingo, 30, o ex-presidente confirmou a conversa a repórteres a bordo do Air Force One, durante o retorno a Washington após o feriado de Ação de Graças na Flórida.
Segundo informações divulgadas pela CNN, Trump evitou dar detalhes sobre o conteúdo da ligação, classificando o contato como apenas uma chamada telefônica, sem qualificá-la como positiva ou negativa.
O New York Times também informou que o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, um dos principais críticos do regime de Maduro, participou da ligação.
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