Sindcomércio defende reabertura imediata de lojas em Ipatinga e Timóteo

Por Plox

02/04/2020 15h19 - Atualizado há cerca de 4 anos

A exemplo do que está vigente em Coronel Fabriciano e Santana do Paraíso, municípios que autorizaram a reabertura das empresas com algumas restrições, o Sindcomércio Vale do Aço defende que o mesmo aconteça, imediatamente, em Ipatinga e Timóteo. A entidade patronal argumenta que a suspensão das atividades comerciais já acumula “imensurável prejuízo financeiro”. 

“Se não houver a retomada do funcionamento de forma racional e cooperada, tememos pelo pior: fechamento de centenas de lojas, alavancando o desemprego em nossa região a patamares jamais vistos. Então, os governos municipais que ainda não flexibilizaram seus decretos precisam agir com celeridade para que o caos não aumente”, diz o presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes.

WhatsApp Image 2020-04-02 at 15.51.54Foto: Divulgação
 

O dirigente patronal afirma que o retorno do comércio não vai negligenciar a saúde e o bem-estar dos empregados e de toda sociedade. “Com a adoção de cuidados pessoais, a manutenção da limpeza dos locais de trabalho e sendo respeitado o funcionamento restrito a uma pessoa a cada 4 metros quadrados, há plenas condições de abrirmos as portas em consonância com as orientações que têm sido dadas pela Organização Mundial de Saúde”, garante Facundes.

Proposta do Sindcomércio 

Segundo o sindicato, desde que a pandemia coronavírus (Covid-19) forçou que houvesse mudanças no dia a dia das empresas, "o Sindcomércio tem defendido, junto às prefeituras das principais cidades da região, a continuidade de funcionamento de todas as lojas, com algumas adequações".

A entidade patronal lembra que, "culturalmente, o comércio tende a ser o primeiro emprego das pessoas e, por consequência, a maioria dos comerciários é jovem e está fora do grupo de risco determinado pela ONU e pelo
Ministério da Saúde".

Jornada especial 

A ideia, assim como tem acontecido em Fabriciano, é que as empresas possam funcionar em jornada especial de seis horas diárias, de segunda a sábado, nos horários das 7h às 13h, e das 12h às 18h. “Para que as pessoas não sejam colocadas em risco, as lojas devem ser divididas por grupo econômico, evitando a aglomeração de pessoas nas ruas”, observa Facundes, que ainda complementou: “Vale lembrar que no comércio atacadista e varejista, os impactos negativos já superam 80%. Então, a proposta que temos trabalhado junto às prefeituras da região visa minimizar os péssimos reflexos, por exemplo, da redução no fluxo de clientes e do aumento no preço dos fornecedores.”
 

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