Jovem acusado de clonar cartões de crédito é preso em flagrante em BH

As investigações continuam mesmo após o flagrante

Por Plox

02/04/2021 09h09 - Atualizado há cerca de 4 anos

Em mais uma ação de combate aos crimes contra o patrimônio, na quarta-feira (31/3), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu em flagrante, por estelionato, um homem, de 24 anos, em uma sala comercial no Centro de Belo Horizonte-MG. Ele é suspeito de clonar cartões de crédito.

De acordo com a delegada Ana Paula Gontijo, titular da 4ª Delegacia de Polícia Civil Centro, as investigações tiveram início após uma vítima procurar a unidade policial e relatar que estavam sendo efetuados débitos indevidos em seu cartão. “Ao rastrear as últimas compras regulares realizadas pela vítima, os investigadores identificaram um escritório, onde a vítima havia comparecido, que seria uma agência de empregos e que cobrava R$ 0,30 a título de custo de impressões dos candidatos que se inscreviam no processo de seleção”, contou a delegada.

De posse dessa informação, a equipe se deslocou para até o local e constatou que nos registros do condomínio a sala se destinava ao comércio de peças de bicicleta. “Funcionários do prédio afirmaram nunca ter presenciado qualquer movimentação relativa a esse tipo de comércio, mas que era frequente a entrega de encomendas em nomes de pessoas diversas”, disse Ana Paula.

Foto: Divulgação PC

 

Em continuidade à investigação, a equipe conseguiu interceptar uma encomenda, na portaria do prédio, que estava em nome da vítima e destinada ao escritório do suspeito. A encomenda era uma máquina de efetuar pagamentos com cartão de crédito, que poderia auxiliar na clonagem de novos cartões.

Ao ter acesso ao interior do escritório, foi localizado um aparato, simples para realização da clonagem de cartões, que consistia em um computador e um suporte de celular improvisado, bem como uma barreira física para que as vítimas não observassem a ação fraudulenta.

A delegada Ana Paula destacou a importância da ação e disse que as investigações prosseguem. “A rápida comunicação da vítima foi fundamental para o êxito da apuração dos fatos e interrupção da continuidade do esquema criminoso. A investigação não terminou com esse flagrante, não sendo possível mensurar ainda o número de vítimas e o total dos prejuízos patrimoniais”, informou.
 

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