Mulher é morta a facão pelo marido durante festa em pousada na Pampulha
Fernanda Dantas, de 40 anos, foi assassinada brutalmente por Arthur Henrique, que fugiu após o crime e foi preso em Curvelo, MG
Por Plox
02/05/2025 10h58 - Atualizado há 1 dia
Em uma noite que deveria ser de confraternização, uma tragédia chocou os presentes em uma pousada na orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Fernanda Dantas Garrido Ribeiro, de 40 anos, foi brutalmente assassinada com golpes de facão pelo próprio marido, Arthur Henrique Franco Ribeiro de Paula, de 38 anos.

O crime ocorreu na noite desta quinta-feira (1°), durante uma festa organizada na pousada onde o casal vivia. O local pertence a familiares de Arthur. Segundo a Polícia Militar, o relacionamento dos dois passava por momentos difíceis, embora recentemente tivessem reatado.
Arthur teria ido para o quarto descansar enquanto Fernanda permanecia na confraternização com outros participantes. Horas depois, ele saiu do quarto já empunhando um facão e atacou Fernanda violentamente, atingindo principalmente a nuca e o pescoço dela. A mulher morreu na hora.

Apavoradas, as outras pessoas que estavam na festa se esconderam em um dos quartos da pousada. Arthur fugiu após o crime, mas foi capturado algumas horas depois pela polícia, na cidade de Curvelo, situada na região Central de Minas Gerais.
Nas redes sociais, Fernanda havia demonstrado publicamente seu amor pelo marido. Em uma publicação de 2021, durante o Dia dos Namorados, ela escreveu uma extensa declaração de amor a Arthur, exaltando o relacionamento e a convivência com ele. “Você sabe como eu amo você, e em nenhum momento o vejo fora da minha vida”, dizia um trecho da postagem.
Em outra imagem destacada em seu perfil, ela aparece ao lado de Arthur em uma praia e escreveu: “Com ele e sempre melhor!!! Cia mais que perfeita”. Essas mensagens, marcadas por carinho e dedicação, contrastam de forma trágica com o desfecho violento do relacionamento.
O crime está sendo investigado pelas autoridades mineiras, e Arthur Henrique permanece sob custódia após sua prisão em Curvelo.
A brutalidade do assassinato e a discrepância entre as demonstrações públicas de afeto e o desfecho trágico do relacionamento chamam atenção para os sinais, muitas vezes invisíveis, da violência doméstica.