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Política
Polêmica na política paranaense: Possível cassação de Moro desencadeia disputa por vaga no senado
Entre os partidos, o PT, autor de um dos pedidos de cassação, já iniciou movimentos para decidir quem representará o partido em uma potencial corrida eleitoral
02/07/2023 às 18:30por Redação Plox
02/07/2023 às 18:30
— por Redação Plox
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Com a possível cassação do senador Sergio Moro (União-PR) em vista, um frenesi eleitoral antecipado tomou conta do Paraná. Diversos partidos já planejam possíveis substitutos para a potencial vaga no Senado, caso ela venha a se desocupar. As articulações intensas são uma reação ao processo em andamento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que poderia resultar na cassação da chapa completa por alegadas irregularidades na campanha de 2022. A confirmação desta decisão abriria caminho para uma nova eleição para senador no estado.
Foto: Reprodução
Entre os partidos, o PT, autor de um dos pedidos de cassação, já iniciou movimentos para decidir quem representará o partido em uma potencial corrida eleitoral. No entanto, o PT não está sozinho nesse jogo. O PL, vinculado ao presidente Jair Bolsonaro, também está no páreo, enxergando a possibilidade de conquistar a vaga de Moro. Paulo Martins, candidato do PL nas últimas eleições, foi o segundo mais votado na disputa. Além dele, Ricardo Barros, ex-deputado do PP, anunciou publicamente sua intenção de participar de uma nova eleição, caso seja convocada. No total, pelo menos seis nomes já se articulam para a possível vaga.
Ricardo Barros, após uma sessão da Assembleia Legislativa do Paraná, declarou a jornalistas: "Martins pretende concorrer também, assim como vários outros candidatos deverão disputar a eleição". Barros compartilhou que já acertou sua candidatura com o partido e, quando questionado sobre a possibilidade de cassação de Moro, argumentou que, se depender da jurisprudência, a cassação será uma realidade.
Supostas Irregularidades de Moro Poderiam Levar à Nova Eleição
O processo de Moro traz à tona lembranças da cassação da juíza Selma Arruda no Mato Grosso. Conhecida por sua atuação semelhante à de Moro, Selma teve sua chapa cassada por não declarar um empréstimo de R$ 1,5 milhão à Justiça Eleitoral, o que foi visto como "caixa 2" e abuso de poder econômico. Moro enfrenta acusações similares.
O PT, por sua vez, tem pelo menos três candidatos possíveis para a vaga: Gleisi Hoffmann, presidente nacional do partido, o líder do partido na Câmara, Zeca Dirceu, e o deputado estadual Roberto Requião Filho. Estes dois últimos estão em lados opostos da disputa dentro do PT paranaense. Requião, filho do ex-governador Roberto Requião, expressou a intenção de concorrer e não descarta mudar de partido caso não seja favorecido pelo PT.
Moro, confrontado com as ações, afirma através de sua assessoria que está tranquilo sobre o desfecho das ações. Em sua nota, afirmou: "O PT tem um problema com a oposição. Então, não tendo ganho nas urnas do Paraná, pretende cassar mandatos de adversários políticos relevantes. O senador Sergio Moro está tranquilo, pois os fatos e a lei estão ao seu lado".
Em meio a essas controvérsias, é evidente que a política paranaense está passando por um período agitado. Uma série de eventos pode desencadear uma nova eleição para senador, e vários candidatos potenciais já estão se posicionando para a disputa. No entanto, qualquer decisão concreta deve levar algum tempo, pois o caso ainda precisa ser aprovado pelo TRE-PR, referendado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e confirmado pelo Senado Federal. A situação é complexa e está em constante evolução.
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