Procon retira 50 toneladas de sabão em pó falsificado no Rio de Janeiro

Fiscalização intensifica combate à falsificação de produtos de limpeza e apreende grandes quantidades em supermercados e distribuidores

Por Plox

02/08/2024 10h30 - Atualizado há 11 meses

Em uma operação de grande escala, fiscais do Procon-RJ apreenderam cerca de 50 toneladas de sabão em pó falsificado no Rio de Janeiro. A ação, que ocorreu em dois dias consecutivos, retirou do mercado uma quantidade significativa do produto adulterado, evitando que continuasse sendo vendido a consumidores desavisados.

Foto: PMRv/Divulgação

Operação no Ceasa

Na última quinta-feira (1º), os fiscais localizaram 30 toneladas de sabão em pó falsificado no Centro de Abastecimento do Rio (Ceasa), em Irajá. Esta apreensão ocorreu após uma denúncia de venda do produto adulterado em um supermercado de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O dono do estabelecimento apresentou uma nota fiscal que indicava a compra de um distribuidor do Ceasa. Em seguida, os fiscais identificaram e apreenderam o produto no estoque do distribuidor.

Apreensão anterior e treinamento

No dia anterior (31), uma operação conjunta entre a Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor (Sedcon) e a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial resultou na apreensão de 20 toneladas de sabão em pó falsificado. Destas, 18 toneladas foram encontradas nas prateleiras do Supermercado Megabox, em Olaria, zona norte do Rio, e mais duas toneladas em pequenos mercadinhos na Baixada Fluminense.

A ação foi possível graças ao treinamento oferecido pela indústria produtora do sabão em pó original aos fiscais do Procon. Há dois meses, os fabricantes capacitaram os agentes para identificar produtos falsificados com maior precisão. Características como a ausência da marca d’água nas caixas, detectável apenas com luz negra, e a forma de colagem manual das embalagens, foram pontos chave para a identificação das falsificações.

Prejuízo ao consumidor

O presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho, destacou o impacto negativo para os consumidores que, muitas vezes, são enganados pela semelhança do produto falsificado com o original e pelos preços mais baixos. “O consumidor que adquire um produto falsificado perde dinheiro, pois este não possui a mesma qualidade e durabilidade do original”, afirmou Coelho.

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