Michelle Bolsonaro repudia prisão de tio por pornografia infantil
Ex-primeira-dama rompe silêncio e diz não ter contato com o parente há quase duas décadas
Por Plox
02/08/2025 17h32 - Atualizado há 2 dias
Durante uma missão oficial no estado do Pará, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi surpreendida com a notícia da prisão de seu tio, Gilberto Firmo Ferreira, ocorrida na última sexta-feira (1º de agosto), em Ceilândia, no Distrito Federal. Ele é acusado de armazenar e compartilhar material de pornografia infantil.

A operação foi conduzida por agentes da Polícia Civil de Goiás, em conjunto com forças do Distrito Federal, a partir do cumprimento de um mandado de busca e apreensão. O material encontrado continha centenas de arquivos digitais relacionados à exploração sexual de crianças e adolescentes. Os investigadores também apreenderam o celular do suspeito, que será submetido à perícia.
De acordo com os responsáveis pelo caso, a investigação teve início após a cooperação de um órgão não governamental dos Estados Unidos, que encaminhou as informações às autoridades brasileiras. O trabalho contou com apoio da Polícia Federal. Aos 52 anos, Gilberto Firmo agora enfrenta acusações com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, podendo ser condenado a uma pena que varia de um a quatro anos de prisão, além de multa. Apesar da gravidade das denúncias, ele foi liberado após audiência de custódia e responderá ao processo em liberdade provisória.
Michelle Bolsonaro usou uma nota oficial para comentar o episódio e se distanciar do caso. Segundo ela, a relação com o tio foi rompida há mais de 18 anos.
“Se comprovadas as acusações, espero que ele receba integralmente o peso da Justiça”
, declarou, acrescentando ainda que repudia veementemente qualquer tipo de crime contra crianças e adolescentes.
A ex-primeira-dama lamentou o ocorrido e se disse indignada e profundamente triste com a notícia. Ela ainda rechaçou tentativas de vincular seu nome ou reputação a ações cometidas por terceiros, mesmo que sejam familiares. “Rejeito com veemência qualquer tentativa de atrelar meu nome ou minha reputação pessoal e profissional a atos praticados por terceiros, parentes ou não”, afirmou.
Apesar do impacto da situação, Michelle manteve sua agenda voltada a ações sociais no Pará e finalizou a nota reforçando seu compromisso com a defesa dos mais vulneráveis. Ela disse que continuará orando para que o tio abandone toda e qualquer prática considerada ilícita ou impura. As investigações seguem a cargo da Polícia Civil do Distrito Federal.