Traficante ligado a facção evangélica do RJ é morto pela PM em MG

Diante da denúncia e da movimentação suspeita, a equipe cercou o imóvel pela frente e pelos fundos

Por Plox

02/09/2024 13h41 - Atualizado há 10 meses

Um homem de 23 anos, identificado como Geter Gonzaga de Novais Neto, morreu após um confronto com a Polícia Militar no Bairro Maria Helena, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na última sexta-feira (30/8). Geter, que comandava o tráfico de drogas nos bairros Maria Helena, Tony e Aglomerado do Índio, era integrante do Terceiro Comando Puro (TCP), uma facção evangélica do Rio de Janeiro aliada do Primeiro Comando da Capital (PCC), conforme registrado no boletim de ocorrência.

Foto: Reprodução/ Redes Sociais 

Ação policial e tiroteio

A Polícia Militar foi acionada por volta das 17h, após receber informações de que Geter estava envolvido em atividades de tráfico no Bairro Maria Helena. Militares descaracterizados foram ao local e observaram o homem realizando entregas de pequenos pacotes e recebendo dinheiro na frente da residência onde morava.

Diante da denúncia e da movimentação suspeita, a equipe cercou o imóvel pela frente e pelos fundos. Geter foi localizado na sala da casa, mas ao ser abordado, desobedeceu às ordens para se render e correu para um dos quartos. De acordo com a polícia, ele foi instruído a largar a arma, mas reagiu atirando contra os policiais, que revidaram. Geter foi baleado e, apesar de ter sido levado para o Hospital Risoleta Neves, na Região de Venda Nova, não resistiu aos ferimentos e morreu.

Histórico criminal e apreensões

Geter possuía um extenso histórico criminal, com mais de 10 passagens pela polícia por crimes como homicídio, agressão, roubo, receptação, lesão corporal e posse ilegal de arma de fogo. Na casa onde ele foi localizado, a Polícia Militar apreendeu algumas buchas de maconha, 44 pinos de cocaína, uma pistola 9 mm e uma arma de fogo semiautomática, calibre 380, que teria sido utilizada contra os policiais.

Relato dos familiares e investigações

Os avós de Geter, que moravam na casa com ele, relataram aos militares que viviam com medo, pois a entrada de pessoas armadas no imóvel era frequente. A perícia da Polícia Civil esteve no local para realizar os procedimentos necessários, e o corpo de Geter foi liberado após a conclusão dos trabalhos.

Como é padrão em casos de óbito durante operações, a conduta dos militares envolvidos no confronto será investigada pela corregedoria da corporação.

 

 

 

 

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