Planos de saúde passam a cobrir implante contraceptivo a partir de setembro

Medida da ANS obriga cobertura do Implanon para mulheres de 18 a 49 anos; método dura três anos e preserva fertilidade

Por Plox

02/09/2025 08h35 - Atualizado há cerca de 13 horas

A partir desta segunda-feira, dia 1º de setembro, os planos de saúde passaram a ser obrigados a oferecer cobertura para o Implanon, um tipo de implante contraceptivo subcutâneo que libera o hormônio etonogestrel. A decisão foi determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e contempla mulheres com idades entre 18 e 49 anos.


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O Implanon tem duração de até três anos e deve ser substituído após esse período, caso a paciente deseje manter o método. A reposição pode ser feita com outro dispositivo igual. Segundo os especialistas, a remoção do implante permite que a fertilidade da mulher seja retomada rapidamente, sem impactos duradouros.



O Ministério da Saúde também anunciou, em julho deste ano, que o Sistema Único de Saúde (SUS) irá oferecer o Implanon de forma gratuita. Apesar de ainda não haver uma data definida para o início da distribuição, o governo federal estima entregar 1,8 milhão de unidades até 2026 — sendo 500 mil ainda em 2025.



Além da prevenção da gravidez não planejada, o acesso facilitado a métodos contraceptivos como o Implanon contribui diretamente para a redução da mortalidade materna. A medida está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Conforme informou o Ministério da Saúde, o compromisso assumido é reduzir em 25% a taxa geral de mortalidade materna e em 50% a mortalidade entre mulheres negras até o ano de 2027.


\"A fertilidade da mulher é retomada rapidamente depois de remover o implante\"

, destacou a Agência Brasil ao divulgar a medida.
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