Moda das estampas que simulam 'corpo pelado' desafia convenções e censura
A estética trompe l'oeil retorna com força, provocando debates sobre objetificação feminina e liberdade sexual.
Por Plox
02/10/2023 13h59 - Atualizado há 10 meses
A tendência atual de roupas que simulam 'corpo pelado' tem gerado repercussão. Resgatando a estética trompe l'oeil (engana o olho, em francês) dos anos 1990, o estilo faz referências ao conceito de "naked dress", mas apenas ilustra o corpo humano por meio da ilusão de ótica. Peitos, abdomens e músculos estão entre as imagens principais desse estilo.
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Burlando as Redes Sociais O sucesso dessa moda tem proporcionado uma forma de contornar a censura em plataformas como Instagram e Facebook. Laetitia Ky e Anitta são exemplos de personalidades que exibiram essas estampas sem enfrentar barreiras algorítmicas. No entanto, a potente ilusão do trompe l'oeil já levou algumas imagens à censura, como ocorreu com uma estampa da atriz Vitória Strada.
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Histórico e Impacto Incorporado à moda na década de 1930 pela estilista Elsa Schiaparelli, o trompe l'oeil ganhou destaque por sua habilidade de dar aspecto tridimensional ao vestuário. Com inspirações do surrealismo, essa tendência ressurge em uma época onde a exibição do corpo, seja de forma literal ou lúdica, desafia códigos de vestimenta tradicionais e celebra a autoimagem.
O trompe l'oeil contemporâneo não apenas ironiza convenções, mas também funciona como um statement, especialmente entre mulheres que desafiam normas tradicionais de vestimenta.
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