Modelo brasileira morre após participar de festa em iate de luxo em miami

Corpo de Adriana Vieira foi achado em marina após desaparecimento

Por Plox

02/10/2024 09h08 - Atualizado há 3 meses

Uma modelo brasileira foi encontrada morta em Miami, na Flórida, depois de participar de uma festa a bordo de um iate de luxo. Adriana Vieira, de 31 anos, foi vista pela última vez em 21 de setembro, quando saiu para nadar, mas não voltou ao barco. O corpo dela foi localizado no dia seguinte, próximo a uma marina em Miami Beach. A polícia norte-americana investiga as circunstâncias da morte, e o Ministério das Relações Exteriores do Brasil acompanha o caso.

Adriana Vieira Foto: Reprodução/Instagram

Vida nos estados unidos e presença nas redes sociais

Adriana morava nos Estados Unidos com seu filho de 6 anos, que está sob os cuidados de uma babá brasileira. Em suas redes sociais, ela compartilhava momentos de sua carreira como modelo e dançarina, além de exibir uma rotina de luxo, frequentando festas, baladas, lojas de grife e realizando viagens a destinos glamourosos. Sua conta no Instagram somava 505 mil seguidores.

Família e esforços para trazer o corpo ao brasil

A modelo foi casada com o brasileiro Roberto Tesário, com quem se separou recentemente. Após a separação, Tesário voltou ao Brasil, enquanto o filho ficou aos cuidados da mãe. A mãe de Adriana, Antônia de Lourdes Vieira, que reside no Brasil, solicitou ajuda para repatriar o corpo da filha, temendo que ela seja enterrada como indigente. Antônia deseja saber as causas da morte e busca apoio para trazer os restos mortais de volta ao Brasil.

“Eu quero que a morte da minha filha seja investigada e que me ajudem a trazer o corpo de volta. Não sei quanto tempo temos até que ela seja enterrada como indigente. Preciso do corpo dela, que seja investigado e descubram o que aconteceu”, declarou Antônia ao telejornal "Américas no Ar", da Record nos Estados Unidos.

Trâmites legais e dificuldades para o traslado

Segundo Alair Ferraz, advogado com experiência em casos de translado de corpos de brasileiros falecidos nos Estados Unidos, o processo não é simples e pode levar até 60 dias, especialmente porque a liberação do corpo costuma ocorrer apenas após o encerramento da investigação policial. “Os procedimentos lá são bem diferentes dos nossos. Costumam demorar para realizar o velório e os trâmites para trazer o corpo demoram, em média, 60 dias. Se for cremar e trazer as cinzas, o processo pode ser um pouco mais rápido”, explicou ao Estadão. A perícia é conduzida pela polícia do condado onde a morte ocorreu, e isso também pode prolongar o processo.

Apoio do itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, por meio do Consulado Geral em Miami, está em contato com as autoridades locais e com os familiares da modelo para oferecer assistência consular ao filho menor e aos demais parentes. De acordo com o Itamaraty, em caso de falecimento de um cidadão brasileiro no exterior, as embaixadas e consulados oferecem orientações gerais aos familiares e auxiliam nos contatos com o governo local. Essas unidades também são responsáveis pela emissão de documentos, como o atestado consular de óbito, após a conclusão dos trâmites obrigatórios das autoridades locais.

O traslado dos restos mortais é uma decisão familiar e não é custeado com recursos públicos, informou o Itamaraty em nota.

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