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Política

Lula elogia plebiscito sobre taxação dos ricos e fim da escala 6x1

Presidente recebeu mais de 1,5 milhão de votos simbólicos entregues por movimentos populares em defesa de mudanças trabalhistas e tributárias

02/10/2025 às 14:31 por Redação Plox

Na tarde desta quarta-feira (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, no Palácio do Planalto, representantes de movimentos populares e organizações sociais que entregaram simbolicamente mais de 1,5 milhão de votos colhidos em um plebiscito popular. As propostas defendidas incluem a isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil, a taxação de rendas superiores a R$ 50 mil e o fim da escala de trabalho 6x1, além da redução da jornada sem diminuição salarial.


Imagem Foto: Agência Brasil

O encontro ocorreu horas antes da votação na Câmara dos Deputados sobre o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda. A mobilização, iniciada em julho, reuniu sindicatos, partidos de esquerda, movimentos estudantis e sociais, com o objetivo de ampliar o debate sobre justiça tributária e condições de trabalho no país.


"Eu queria dar os parabéns aos dirigentes sindicais, ao movimento social e aos partidos de esquerda que estão aqui. Esse plebiscito é extremamente novo para a luta social deste país\

, disse Lula, elogiando a iniciativa. Para ele, a conscientização da população fortalece a luta por conquistas.

O Plebiscito Popular por um País Mais Justo foi realizado por meio de urnas físicas em locais públicos e também pela internet. Segundo Igor Felippe, coordenador da Comissão do Plebiscito, o método tem como objetivo criar diálogo direto com a população e politizar os debates. Ele explicou que os participantes responderam a duas perguntas principais: a primeira sobre a redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1; a segunda sobre a taxação dos super-ricos para garantir a isenção de IR a quem recebe até R$ 5 mil.


Embora o plebiscito termine oficialmente em 12 de outubro, os organizadores anteciparam a entrega simbólica em Brasília para coincidir com a votação da Câmara sobre o imposto de renda. Depois dessa etapa, os movimentos afirmaram ao presidente que a prioridade passará a ser a luta pela redução da jornada e pelo fim da escala 6x1.


A pauta ganhou força no final de 2024 e se consolidou com manifestações ao longo do primeiro semestre deste ano. No Congresso, porém, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que trata do fim da jornada 6x1 ainda não avançou. Apesar disso, integrantes do governo afirmam que o tema é considerado prioridade para este ano.


Do lado empresarial, há resistência. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) argumenta que a medida elevaria os custos operacionais das empresas. Ainda assim, os movimentos sociais prometem manter a pressão para que a proposta avance no Legislativo.


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