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Polícia

Vídeo: Triplo homicídio em Ipaba: réus condenados a 93 e 66 anos em julgamento de Ipatinga

Após mais de 14 horas de julgamento, dois acusados receberam penas altas; defesa anunciou recurso e acusa nulidades no processo

02/10/2025 às 09:22 por Redação Plox

Após mais de 14 horas de sessão no Tribunal do Júri de Ipatinga, dois acusados pelo triplo homicídio ocorrido em março de 2019, em Ipaba, foram condenados nesta quarta-feira (1º). O resultado saiu já depois da meia-noite: um dos réus recebeu pena de 93 anos de prisão e o outro foi sentenciado a 66 anos e 8 meses.


Imagem Foto: Redes Sociais

O crime, que chocou a região, aconteceu quando um homem armado entrou em um bar em Ipaba e abriu fogo contra os presentes. Foram mortos Helizecristian Graziela de Oliveira, de 30 anos, proprietária do local; o marido dela, Junio Alves Trega, de 29; e o amigo do casal, Washington de Freitas Procópio, de 26. Laudos apontaram que Helizecristian foi atingida por 17 tiros, Junio por sete e Washington por cinco.

Imagem Foto: Andressa Estevão/PLOX

Na saída do julgamento, o Ministério Público destacou que a decisão representa a resposta da sociedade frente à gravidade do crime.
Os jurados deram uma resposta à altura da gravidade do crime, e o juiz também sentenciou de forma compatível com a brutalidade dos fatos. Foi a resposta que a sociedade de Ipatinga e de Ipaba precisava diante desse crime bárbaro", afirmou a acusação.

A promotoria ainda lembrou que outros dois acusados serão julgados na próxima semana. Esses processos também estão relacionados, segundo a acusação, a disputas envolvendo o tráfico de drogas na região.


Já a defesa, composta pelos advogados Gerci Moreira, Eliseu Brasil e Leandro Leão, manifestou insatisfação com o resultado, embora tenha reconhecido a soberania dos jurados.
Saímos daqui respeitando a decisão dos jurados, mas não com alegria. Houve reconhecimento de algumas teses da defesa, como homicídio minorado para um réu e participação de menor importância para o outro. Ainda assim, entendemos que não havia provas consistentes para condenações tão severas", afirmou Gerci Moreira.

Segundo os defensores, diversas irregularidades ocorreram durante o julgamento, como a manutenção dos réus algemados em plenário.
Isso é uma afronta à dignidade da pessoa humana e será um dos pontos que levaremos em recurso. Consideramos que as penas foram exacerbadas e iremos buscar a nulidade do julgamento ou, subsidiariamente, a redução das condenações", destacou Eliseu Brasil.

A defesa também ressaltou contradições na investigação.
Quando a PM registrou o boletim de ocorrência, uma testemunha apontou outra pessoa como autor dos disparos, que sequer foi indiciada ou denunciada. Houve divergência desde o início: a Polícia Civil indiciou oito pessoas, o Ministério Público denunciou seis, e apenas quatro foram levados a júri. Entendemos que não há provas suficientes para condenar todos", disse Leandro Leão.

Imagem Foto: Andressa Estevão/PLOX

Um dos réus, segundo os advogados, já está preso há seis anos e perdeu a mãe recentemente, não tendo conseguido acompanhar integralmente o luto familiar. A defesa informou que já manifestou oficialmente a intenção de recorrer e levará o caso ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais.


Vídeo: Andressa Estevão/PLOX

A próxima sessão do júri está marcada para terça-feira da semana que vem, quando outros dois acusados devem ser julgados. A expectativa, tanto da acusação quanto da defesa, é de novos embates jurídicos em torno do caso que marcou Ipaba e Ipatinga com um dos crimes mais violentos da região.


Vídeo: Andressa Estevão PLOX

O desfecho da condenação desta quarta-feira é visto por parte da sociedade como uma resposta contra a violência ligada ao tráfico de drogas, que tem se intensificado na região do Vale do Aço.


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