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Uma investigação conduzida pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS segue desvendando um amplo esquema de descontos irregulares em aposentadorias e pensões de milhões de brasileiros. A apuração, iniciada em agosto deste ano, revelou que os prejuízos aos beneficiários podem ultrapassar R$ 6 bilhões e atingir cerca de 4,1 milhões de pessoas, segundo estimativas do Governo Federal.
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS
Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)
O caso veio à tona em abril após uma operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU). A ação detectou descontos indevidos nos benefícios realizados entre 2019 e 2024, prejudicando aposentados e pensionistas por todo o Brasil. Diante dessas irregularidades, a CPMI foi instalada oficialmente no dia 20 de agosto, com foco em investigar quem autorizou os descontos e como as entidades envolvidas operavam.
Entre os principais alvos está Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. Apontado como intermediário, ele é suspeito de atuar como operador financeiro em movimentações suspeitas e de favorecer servidores e entidades ligadas ao INSS. Em setembro, a CPMI aprovou pedidos de prisão preventiva contra ele e outros 20 investigados. O presidente da comissão justificou a medida citando o risco de fuga dos envolvidos.
O sócio de “Careca do INSS”, Domingos Sávio de Castro, prestou depoimento à comissão, sendo citado em repasses de aproximadamente R$ 2 milhões, além de ser vinculado à entidade Abrasprev por valores superiores a R$ 540 mil. Domingos, porém, negou envolvimento no esquema e, amparado por habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal, exerceu o direito ao silêncio durante parte do interrogatório.
Também foram ouvidos ex-dirigentes do INSS, como Alessandro Antonio Stefanutto e André Paulo Félix Fidelis, que minimizaram ou negaram conhecimento de irregularidades. Segundo relatos de ex-gestores durante depoimentos, muitos afirmam não conhecer indivíduos centrais do esquema ou alegam falta de detalhes sobre o funcionamento fraudulento dos descontos.
A CPMI do INSS continua com a coleta de novos depoimentos e pedidos de documentos, o que pode resultar em novas convocações
Foto: TV Senado
Em um dos depoimentos, uma defensora pública apresentou denúncias de que associações estariam falsificando assinaturas e utilizando gravações telefônicas, inclusive com Inteligência Artificial, para manipular autorizações e obter descontos sem consentimento dos beneficiários. Isso ocorreu mesmo com normas internas exigindo autorização formal para execução desses descontos, levantando controvérsias sobre a fragilidade dos mecanismos de controle.
A CPMI já aprovou convocações, quebras de sigilo e segue analisando documentos para aprofundar o mapeamento das responsabilidades no esquema. Houve ainda mudanças na cúpula da Previdência Social, trazendo novos desdobramentos para a investigação. O novo ministro, nomeado em 2025, apareceu em reuniões e áudios que geraram questionamentos sobre sua interlocução no setor. Como consequência, a reputação da Previdência vem sendo fortemente impactada, levando o órgão a buscar acelerar ressarcimentos aos aposentados prejudicados.
A comissão continua ouvindo testemunhas e requisitando documentos, o que pode resultar em novas convocações nos próximos meses. Um dos destaques mais recentes foi a publicação, no Diário Oficial, da aposentadoria do ex-ministro da Previdência, Ahmed Mohmad Oliveira Andrade. Embora tenha prestado depoimento, ele não figura entre os investigados pela CPMI.
A investigação segue em curso, mantendo aposentados e beneficiários atentos à busca por justiça e transparência dentro do INSS.
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