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Projeto em BH prevê multa por uso de drogas em espaços públicos
Projeto do vereador Sargento Jalyson (PL) é aprovado em primeiro turno na Câmara de BH e prevê perdão da multa em caso de tratamento voluntário, além de valor dobrado em reincidência ou perto de escolas e hospitais; proposta é criticada por inconstitucionalidade e risco de estigmas
02/12/2025 às 08:42por Redação Plox
02/12/2025 às 08:42
— por Redação Plox
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Quem for flagrado consumindo ou portando drogas ilícitas em espaços públicos de Belo Horizonte (MG) poderá ser punido com multa de R$ 1,5 mil. A previsão faz parte de projeto do vereador Sargento Jalyson (PL), aprovado em primeiro turno pela Câmara Municipal nessa segunda-feira (1º/12).
Aprovado projeto que prevê multa a pessoas flagradas consumindo drogas em vias públicas de BH
Foto: Divulgação/CMBH
O texto foi aprovado com 28 votos favoráveis e oito contrários. A proposta prevê que o valor da multa poderá ser dispensado caso o infrator opte por se submeter voluntariamente a tratamento para dependência química. A regra vale para condutas em ruas, avenidas, calçadas, praças, viadutos, passarelas, campos públicos e outros espaços abertos urbanos.
Multa maior em caso de reincidência ou áreas sensíveis
Em caso de reincidência, ou quando o flagrante ocorrer nas proximidades de áreas consideradas sensíveis – como escolas, hospitais, unidades prisionais, centros de tratamento ou de reinserção social –, o valor da penalidade poderá ser dobrado.
Críticas à proposta e questionamentos de constitucionalidade
Parlamentares do PT e do PSol se posicionaram contra a iniciativa, afirmando que ela é inconstitucional e ineficaz, além de poder reforçar preconceitos de classe e raça.
Especialistas também levantaram questionamentos ao projeto. Técnicos da Secretaria de Saúde de Belo Horizonte avaliaram que a medida pode afastar usuários dos serviços de cuidado e agravar a estigmatização de pessoas que usam drogas.
a imposição de multas a indivíduos que utilizam drogas em espaços públicos, especialmente sem considerar sua condição de saúde e contexto social tende a afastar o usuário do cuidado, intensificando estigmas e preconceitos já vivenciados
técnicos da Secretaria de Saúde de Belo Horizonte
Próximos passos na Câmara Municipal
Com a aprovação em primeiro turno, o projeto retorna agora às comissões da Câmara Municipal para análise de emendas. Após essa etapa, a proposta ainda precisará ser votada em definitivo pelo plenário.
Descrito por moradores como briguento e temido, Douglas Alves da Silva, 26, é investigado por atropelar e arrastar a ex-companheira, Tainara Souza Santos, na Marginal Tietê, causando a amputação das duas pernas, em um ataque que a polícia atribui a ciúmes e à recusa em aceitar o fim do relacionamento.
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