Justiça mantém prisão dos três envolvidos na morte de congolês no Rio

A decisão foi tomada durante uma audiência de custódia, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro

Por Plox

03/02/2022 16h59 - Atualizado há cerca de 2 anos

Os três envolvidos na morte do congolês Moïse Kabagambe, tiveram a prisão mantida pela justiça nesta quinta-feira (3). O homicídio aconteceu no dia 24 de janeiro no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

No dia em que Moïse morreu, uma câmera de segurança filmou toda a ação dos três envolvidos, é possível observar que eles usam um pedaço de pau para agredir o homem e um dos agressores ainda prende e amarra a vítima.  

Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove - Foto: Reprodução/TV

 

Veja o vídeo: 

 

 

Os três que tiveram a prisão temporária decretada, foram: Brendon Alexander Luz da Silva, o Totta; e Fábio Pirineus da Silva, o Belo e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove.

 

Brendon Alexander Luz da Silva, o Totta - Foto: Reprodução/ TV

 

Os três homens negaram terem agredido o congolês com a intenção de mata-ló e que não tinha envolvimento com raça ou país de onde ele era. O trio deve responder pelo crime de homicídio duplamente qualificado, pois, a vítima não teve possibilidade de defesa.   

A prisão temporária de Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o “Dezenove”; Brendon Alexander Luz da Silva, o “Totta”; e Fábio Pirineus da Silva, o “Belo”, foi pedida ontem pela Polícia Civil ao Ministério Público nessa quarta-feira (2). Segundo o titular da Delegacia de Homicídios da Capital, Henrique Damasceno, eles responderão por homicídio duplamente qualificado.

 

Fábio Pirineus da Silva, o Belo - Foto: Reprodução/ TV

 

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), os acusados foram identificados após o depoimento de testemunhas que presenciaram o espancamento, feito com barras de madeira. Após a violência, a vítima ainda foi amarrada com uma corda por um dos indiciados.

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