Diretrizes atualizadas para eventos garantem lazer e preservação no Parque Municipal de BH

Entretenimento responsável: Novas regras para eventos no Parque Municipal visam sustentabilidade e inclusão

Por Plox

03/04/2024 09h22 - Atualizado há 4 meses

A Prefeitura de Belo Horizonte estabeleceu novos critérios para a organização de eventos no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. A Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) anunciou que as novas normas têm como finalidade assegurar a continuidade do uso do espaço para atividades culturais, artísticas e de lazer, minimizando impactos na biodiversidade local e nas atividades cotidianas do entorno.

Foto: Vander Bras/PBH

Limitações e exigências para eventos

Conforme a regulamentação recém-publicada, o parque tem agora um limite de três eventos noturnos por semestre, com a obrigatoriedade de encerrar as atividades até meia-noite, sendo o uso de equipamentos sonoros permitido somente até as 23h. Para mitigar perturbações em áreas sensíveis, como zonas hospitalares, os organizadores devem posicionar os sistemas de som de forma oposta à alameda Ezequiel Dias.

A capacidade máxima de público foi definida em 5.000 pessoas para eventos no espaço conhecido como Gramadão e 1.500 pessoas no Largo do Teatro, embora o número final de participantes possa ser ajustado de acordo com a estrutura de cada evento. Durante a montagem, é proibido danificar as instalações do parque ou interferir no fluxo regular de visitantes. Produtores de eventos são também obrigados a fornecer descrições detalhadas de acessos para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, garantindo a inclusividade.

Foco na sustentabilidade e educação ambiental

Além das restrições operacionais, as diretrizes enfatizam a importância da sustentabilidade e da educação ambiental. Organizadores são incentivados a promover práticas ecologicamente responsáveis, como a divulgação de mensagens de conscientização ambiental, a realização de atividades educativas gratuitas, o incentivo ao uso de transporte coletivo e sustentável, a redução do consumo de energia e água, e o emprego de materiais recicláveis ou de fontes sustentáveis. A gestão correta de resíduos, incluindo reciclagem e reaproveitamento, é uma exigência.

Estas diretrizes resultam da análise de eventos anteriores realizados no local, visando uma coexistência harmoniosa entre as atividades culturais e a preservação ambiental. Gelson Leite, presidente da FPMZB, reforça a importância de equilibrar o aproveitamento cultural do espaço com a proteção ambiental, essencial para a qualidade de vida na cidade.

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