Risco de suspensão na emissão de passaportes por falta de verba preocupa todo o Brasil
Polícia Federal alerta que recursos estão no fim e serviço pode parar em todo o país sem novo repasse orçamentário. Governo tenta solução para evitar paralisação.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), realizou uma viagem entre Brasília e São Paulo em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) na última quarta-feira (26), véspera da final do Campeonato Paulista entre Corinthians e Palmeiras. Moraes, que torce para o Corinthians, foi visto assistindo à partida na Neo Química Arena, localizada na Zona Leste da capital paulista.
Foto: STF De acordo com o site da FAB, o voo transportou apenas um passageiro e foi mobilizado por motivos de segurança. No entanto, os registros públicos da Força Aérea não identificaram nem o passageiro nem o órgão solicitante da viagem. Apesar disso, o jornal Folha de S.Paulo confirmou que o ocupante da aeronave era de fato o ministro do STF.
Moraes deixou a capital federal poucas horas após participar de uma sessão da Primeira Turma do STF, na qual foi decidido transformar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete envolvidos em réus por uma suposta tentativa de golpe de Estado. No dia seguinte, já em São Paulo, o magistrado participou remotamente das sessões da Corte.
Na noite de quinta-feira (27), durante a final do Paulistão, Moraes foi flagrado nas arquibancadas do estádio corintiano. Imagens que circularam nas redes sociais mostram o ministro vestindo uma camisa do Corinthians e boné, acompanhado da esposa, a advogada Viviane Barci, e do também ministro Flávio Dino.
Na sexta-feira (28), um dia após o jogo, Moraes ainda participou de um seminário em São Paulo, intitulado "Democracia, Justiça, Política e o Futuro do Ministério Público na Perspectiva Feminina". Até o momento, nem o STF, nem a FAB, nem o Ministério da Defesa se pronunciaram sobre a viagem realizada pelo ministro.
A ausência de informações formais na lista de passageiros da FAB tem gerado questionamentos, especialmente pela coincidência com a agenda esportiva do magistrado e pela ausência de esclarecimentos oficiais por parte dos órgãos envolvidos.
Polícia Federal alerta que recursos estão no fim e serviço pode parar em todo o país sem novo repasse orçamentário. Governo tenta solução para evitar paralisação.
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