Malafaia convoca caminhada pró-anistia em Brasília nesta quarta-feira
Pastor diz que urgência da pauta exige ação imediata e convoca apoiadores para ato no Congresso
Por Plox
03/05/2025 07h23 - Atualizado há cerca de 20 horas
O pastor Silas Malafaia anunciou a realização de uma caminhada pacífica em Brasília, marcada para a próxima quarta-feira (7), com o objetivo de pressionar o Congresso Nacional pela concessão da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. A manifestação ocorrerá entre 16h e 17h30, com concentração inicial na torre de televisão da capital federal e destino ao Congresso.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Malafaia explicou os motivos da escolha por Brasília como local do ato, em vez de São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo ele, eventos maiores exigiriam pelo menos um mês de planejamento, tempo que os organizadores não têm diante da urgência da pauta.
\"Vamos fazer uma caminhada pacífica em favor da anistia humanitária. E tem que ser agora! Temos que pressionar deputados e senadores porque pertence exclusivamente ao Congresso Nacional dar anistia\",
afirmou, citando o artigo 48, inciso 8 da Constituição Federal.
Para o pastor, a urgência da mobilização se deve à tentativa do Supremo Tribunal Federal de intervir nas decisões sobre a anistia. Malafaia acusou o STF de buscar uma solução parcial que, segundo ele, não resolve o problema. \"Essas condenações pesadas a patriotas inocentes é um absurdo\", afirmou, incentivando a participação popular no ato, independentemente do número de presentes.
Ele também garantiu que a segurança do evento será reforçada, com amplo aparato policial ao longo do trajeto, e destacou que toda a movimentação será registrada com equipamentos de televisão profissional. Malafaia pediu que os apoiadores compareçam, mesmo que não possam estar presentes desde o início do percurso, e reforçou a importância de pressionar o Parlamento neste momento.
A caminhada acontece em meio a debates acalorados sobre a responsabilização dos envolvidos nos ataques de janeiro de 2023, e é vista por setores conservadores como uma forma de contestar as condenações e defender o que chamam de \"anistia humanitária\".