Cármen Lúcia toma posse no TSE nesta segunda-feira

A ministra Cármen Lúcia toma posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (3), em uma cerimônia realizada na sede da Corte Eleitoral em Brasília, às 19h. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de mais 350 convidados. Na mesma ocasião, o ministro Nunes Marques seráempossado como vice-presidente da Casa.

Presenças ilustres na posse

Além do presidente Lula, participaram da mesa do evento os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso; do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD); e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP). A eleição de Cármen Lúcia e Nunes Marques ocorreu em 7 de maio, durante sessão plenária do TSE.

Mandato e responsabilidades

Cármen Lúcia substitui Alexandre de Moraes, que esteve à frente do TSE por dois anos. Esta é a segunda vez que a ministra assume a presidência da Corte Eleitoral, sendo a primeira mulher a ocupar o posto em 2012. Ela e Nunes Marques terão a responsabilidade de conduzir as eleições municipais de 2024. Estima-se que, em 6 de outubro, mais de 154 milhões de eleitores brasileiros compareçam às urnas eletrônicas para escolher novos prefeitos e vereadores.

Perfil da nova presidente

Nascida em Montes Claros (MG), Cármen Lúcia é formada em direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e possui mestrado em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com uma carreira sólida, atuou como professora titular de Direito Constitucional na PUC-MG, advogada e procuradora do estado de Minas Gerais. Cármen Lúcia é integrante do STF há 16 anos.

Transição de gestão

A gestão de Alexandre de Moraes, iniciada em agosto de 2022, foi marcada pela condução das Eleições Gerais de 2022 e por ações significativas no combate à desinformação e disseminação de conteúdos falsos. Cármen Lúcia, que ocupava a vice-presidência desde maio do ano passado, foi eleita pelo plenário do TSE para suceder Moraes, após o término do mandato do ministro Ricardo Lewandowski.

O TSE é composto por sete ministros titulares: três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois juristas advindos da advocacia.