Pai joga bebê de 4 meses de barranco e é preso no ES

Pai tentou lançar também a filha de dois anos, mas foi impedido por moradores após agredir a ex-companheira e familiares

Por Plox

03/06/2025 08h40 - Atualizado há 3 dias

Na noite do último sábado (31), um caso de violência familiar provocou comoção em Cariacica, na Grande Vitória. Um homem de 30 anos foi preso após jogar o próprio filho, um bebê de quatro meses, de um barranco com aproximadamente cinco metros de altura.


Imagem Foto: Redes Sociais


Antes do ato, o homem agrediu fisicamente a ex-companheira, de 25 anos, além de familiares dela. Em meio à confusão, ele tomou os dois filhos, que estavam sob os cuidados da avó materna, e passou a fazer ameaças graves.



Segundo informações da Polícia Militar, o suspeito tentou também jogar a filha de dois anos, mas foi contido por vizinhos que presenciaram a cena. A população agiu rapidamente, conseguindo resgatar as crianças e entregá-las em segurança à mãe.


O bebê foi levado para o Pronto-Socorro do Hospital Estadual Infantil de Vitória – Dra. Milena Gottardi. Seu estado de saúde não foi divulgado até o momento.


O autor do crime foi localizado pela PM ainda no bairro, próximo ao local do ocorrido. Ele apresentava escoriações e precisou ser levado ao Pronto Atendimento de Alto Lage antes de ser encaminhado à 4ª Regional de Cariacica.



A Polícia Civil confirmou que o homem foi autuado em flagrante e responderá por diversos crimes: tentativa de homicídio qualificada, lesão corporal qualificada, injúria qualificada (duas vezes), ameaça qualificada (duas vezes) e vias de fato – todos com base na Lei Maria da Penha.


\"Ele tentou matar os filhos depois de agredir a mãe das crianças e ainda lutou com familiares dela\", relatou um dos agentes responsáveis pelo caso

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Conforme informado pela Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), o acusado já havia cumprido pena anteriormente. Ele entrou e saiu do sistema prisional do Espírito Santo diversas vezes desde abril de 2015, pelos crimes de roubo e ameaça. Estava em liberdade desde janeiro de 2025, após alvará expedido pela Justiça.



Por razões legais e para preservar a identidade das crianças envolvidas, os nomes dos envolvidos e o bairro onde ocorreu o crime não foram divulgados, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad).


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