Alimentos vencidos e preços divergentes: Procon autua supermercados em Minas
Durante a fiscalização, foram identificados 56 itens sem preço exposto ao consumidor e 25 itens com diferenças entre o valor exibido e o valor efetivamente cobrado no caixa.
Por Plox
03/07/2023 19h08 - Atualizado há mais de 1 ano
O Procon, em ação conjunta com a Vigilância Sanitária e o Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem), realizou uma operação na cidade de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, que resultou em autuações a hipermercados por práticas irregulares, incluindo a venda de produtos vencidos e a exibição de preços divergentes.
A iniciativa, batizada de "Operação Olhos de Lince", visitou oito hipermercados na última semana e apresentou os resultados nessa segunda-feira (3/7). Durante a fiscalização, foram identificados 56 itens sem preço exposto ao consumidor e 25 itens com diferenças entre o valor exibido e o valor efetivamente cobrado no caixa.
Além disso, os fiscais descobriram dez produtos vencidos que, em seguida, foram descartados. Foram também encontrados quase 50 kg de carnes, cerca de 10 kg de café e pacotes de biscoitos armazenados de maneira inapropriada, fora dos padrões estipulados pelos fabricantes, levando também ao descarte desses produtos.
Durante a operação, seis balanças foram avaliadas. Destas, cinco foram reprovadas e exigirão calibragem. No entanto, uma balança apresentou problemas mais graves, o que resultou na sua interdição e na autuação do proprietário, devido a erros que causavam prejuízos aos consumidores.
Irregularidades em postos de combustíveis
A "Operação Olhos de Lince" não se limitou aos hipermercados, estendendo sua fiscalização também aos postos de combustíveis em Patos de Minas. Nesses estabelecimentos, os fiscais inspecionaram 81 bombas de combustível para garantir que a quantidade de produto dispensada correspondia à indicada no leitor.
No total, quatro equipamentos foram reprovados. Duas bombas foram interditadas por apresentar erros quantitativos superiores ao máximo permitido, prejudicando o consumidor, o que levou à autuação do proprietário. Uma bomba adicional foi interditada por vazamento interno, enquanto a última apresentou uma vazão nominal inferior a 50% da vazão máxima indicada pelo fabricante.
Nestes casos, os proprietários foram autorizados a corrigir os problemas detectados.